José Nascimento/Folha Imagem

Fotógrafo em frente ao painel da mostra "Lomografia"

ANA MARIA GUARIGLIA
free-lance para a Folha

Embora tenha sido criada há oito anos, a lomografia não consta de dicionários fotográficos. A palavra deriva da marca da câmera Lomo, pequena e ágil, produzida na Rússia, que pode tirar fotos sem que ninguém perceba.
Depois de prontos, os registros são colados em painéis de acordo com os temas e as cores. Olhadas de longe, a reunião das fotos produz desenhos e ornamentos.
A exposição "Lomografia" está sendo apresentada, pela primeira vez no país, no metrô da Sé, em um painel de 30 m por 3,30 m, contendo mais de 10 mil fotos.
Na excursão por São Paulo, a temática foi a mais diferente possível. Há de tudo: pernas, gingas do corpo, rostos, animais, feiras livres, parques, favelas, brincadeiras e até práticas esportivas.
Segundo Lilian Rodrigues, 39, que trouxe a mostra para o Brasil, a lomografia tornou-se mania na Europa e EUA, reunindo ao todo mais de 50 mil adeptos.
A mostra também fez sucesso no Japão, onde criou novos grupos de lomógrafos. "A finalidade da sociedade é criar uma "lomoimagem" completa do rosto do mundo e mostrar em 2007, em uma parede quilométrica".
Os associados brasileiros realizaram os instantâneos da mostra e foram auxiliados pelos jovens do Projeto Vida Jovem, entidade filantrópica particular com sedes em São Paulo e Campinas.


Exposição: Lomografia Quando: de seg. a dom., das 5h à 0h (até 30/8) Onde: metrô da praça da Sé (informações: tel. 9706-7497) Quanto: grátis

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