da Redação

No começo, Wollner queria ser pintor. Estudando no IAC (Instituto de Artes Contemporâneas), escola de Pietro Maria Bardi, ligou-se ao grupo de concretistas.
É lá que, em 53, entra em contato com o suíço Max Bill, que viera ao Brasil montar uma mostra e, diante do interesse de Wollner, o convida para cursar a escola de design de Ulm (Alemanha).
Wollner vai, em 54, recomendado pelo concretista Geraldo de Barros, e encontra o rigor técnico que marcaria sua passagem definitiva da pintura para o design.
Em 58, volta ao Brasil para honrar o compromisso que lhe garantira uma bolsa de estudos: dar consultoria para a implantação da Escola Superior de Desenho Industrial, fundada no Rio, em 62.
Talvez você não saiba, mas convive todo dia com várias criações do designer. Philco, Metal Leve, Hering, Itaú, Eucatex, Klabin são algumas das marcas que ele criou em seu ateliê, o Wollner Designo, que mantém desde 1962, em sua casa, na zona leste paulistana.


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