São Paulo, terça, 24 de novembro de 1998 |
Texto Anterior | Índice LIVRO Arte naif vai das telas ao papel cuchê
da Reportagem Local Conhecida como ingênua, popular, primitiva, espontânea e mais um bocado de adjetivos muitas vezes depreciativos, a chamada arte naif deixa hoje as margens às quais costuma ser encostada e ganha embalagem de luxo. Será lançado hoje, às 20h, na galeria Jacques Ardies, a mais importante do gênero, o livro "A Arte Naif no Brasil". Publicado pela Empresa das Artes, o livro conta com apresentação do galerista belgo-brasileiro Jacques Ardies, ensaios do especialista em naif Geraldo Edson de Andrade e reprodução de pinturas de dezenas de artistas "ingênuos". Em papel cuchê estão estampadas desde obras de nomes consagrados como Poteiro e José Antonio da Silva quanto de artistas mais jovens, como Vatenor e Doval. A epígrafe do livro, do russo Anatole Jakovsky, sintetiza seu objetivo: "A pintura das crianças não é obra de arte. Para elas não passa de divertimento, enquanto para os primitivistas trata-se do objetivo de suas vidas. Eles abolem o tempo e remontam às fontes, a esses paraísos infantis e perdidos e, afinal, reencontrados. O naif começa onde morre a criança". (CEM) ² Livro: A Arte Naif no Brasil Lançamento: Empresa das Artes Quando: hoje, às 20h Onde: galeria Jacques Ardies (r.do Livramento, 221, tel. 884-2916) Quanto: R$ 60 (246 págs.) Patrocinadores: NGK, debis humaitá e Barateiro Texto Anterior | Índice |
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