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Cena de 'A Maçã', de Samira Makhmalbaf, um dos longas-metragens de ficção mais votados pelo público

da Reportagem Local

A 22ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou ontem os 12 filmes de ficção e os três documentários mais bem votados pelo público.
Os 12 longas de ficção foram "Bagagem Esquecida", de Jeroen Krabbé; "O Cubo", de Vincenzo Natali; "Expectativas", de Daniel Bergman; "Família", de Fernando León de Aranoa; "Felicidade", de Todd Solondz; "Festa de Família", de Thomas Vinterberg; "Os Herdeiros", de Stefan Ruzowitsky; "Lulu on The Bridge", de Paul Auster; "A Maçã", de Samira Makhmalbaf; "Meu Nome é Sara", de Dolores Payás; "Trem da Vida", de Radu Mihaileanu, e "Você Sozinho Não Pode Ver", de Tomoyuki Akaishi.
Entre os documentários, os mais votados foram "Lágrimas Negras", de Sonia Herman Dolz, "Megalópoles", de Michael Glowogger, e "Paulina", de Vicky Funari.
O melhor filme de ficção e o melhor documentário serão escolhidos por um júri formado pelo cineasta iugoslavo Dusan Makavejev, de "Wilhelm Reich - Os Mistérios do Organismo" e "Sweet Movie", o iraniano Jafar Panahi, de "O Balão Branco" e "O Espelho", Rudolf Thome, de "Recém-Casados" e "Mulher-Tigresa Espera por Tarzan", Diego Galán, presidente do festival de San Sebástian, Isay Weinfeld, diretor de "Fogo e Paixão", e Lisa Moncure, atriz de "Bela Aldeia, Bela Chama" e diretora do curta "Drought".
Os filmes foram os mais votados pelo público entre aqueles que estavam em competição, da qual só participam os cineastas iniciantes, com até três produções.
O júri divulgará os vencedores no próximo dia 30, data de encerramento da mostra, quando também serão divulgadas as demais premiações: o prêmio do público -o filme favorito dos espectadores, seja de cineasta iniciante ou não-, o da crítica, o de melhor documentário e o de melhor curta-metragem. Em todos as categorias, exceto na de prêmio da crítica, o público vota.
Segundo Leon Cakoff, organizador da mostra, "a presença do público, mais do que surpreendente, tem sido estimulante".
Todas as sessões, segundo ele, até mesmo as programadas em horários atípicos, como 12h, tem lotados as salas de exibição.
"É prova de que o público está saturado com a produção medíocre que tem chegado às telas. Um filme como "O Cubo' foge totalmente dos padrões convencionais, e o público o tem adorado", diz Cakoff.
Em edições passadas, a mostra serviu para celebrizar cineastas que dificilmente seriam exibidos no país, caso de Abbas Kiarostami e de Mohsen Makhmalbaf, que tiveram obras exibas na 13ª edição do evento. Os patrocinadores da mostra sãoTelesp, Star Media, Blockbuster e HBO.



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