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ARTES CÊNICAS
Forma de produção é discutida por seus realizadores no CCSP
Seminário disseca o teatro de grupo
DA REDAÇÃO
Responsável por boa parte das
mais importantes criações teatrais, o teatro de grupo é o mote
de um seminário realizado no
Centro Cultural São Paulo.
"Teatro de Grupo - 30 Anos"
pretende abordar o fenômeno
-aglutinação de pessoas num
núcleo estável, com iguais objetivos e propostas estéticas-, que
perpassa com constância o fazer
teatral na cidade desde, pelo menos, os tempos do Teatro Oficina
e do Arena, conjuntos fundados
no final dos anos 50. O seminário
parte da década de 70, na qual se
desenvolveu a criação coletiva, até
o presente, em que viceja o dito
processo colaborativo.
Em seis encontros, para uma
platéia de 70 pessoas, realizadores
que encampam ou encamparam
o modo de produção grupal debaterão suas características.
Hoje, às 19h30, realiza-se a primeira reunião da série -"Teatro
de Grupo: Três Décadas de Experiências" (leia mais sobre a programação no quadro ao lado).
Participam da discussão Hamilton Vaz Pereira (do Asdrúbal
Trouxe o Trombone, grupo
atuante nos anos 70), o ator Carlos Moreno -do igualmente setentista Pod Minoga-, Chico Pelúcio, do grupo Galpão, em atividade desde 82, e Antônio Araújo,
do Teatro da Vertigem, surgido
em 92. A professora e pesquisadora Silvana Garcia é responsável
pela mediação do debate.
Em paralelo, o CCSP promove a
série "Depoimentos Públicos",
que pretende colher testemunhos
de representantes de diferentes
grupos e registrá-los em áudio e
vídeo. Tem início amanhã, com
entrada franca, às 15h, com membros do Pod Minoga e coordenação do crítico Alberto Guzik.
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