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São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 2003

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ARTES CÊNICAS

Forma de produção é discutida por seus realizadores no CCSP

Seminário disseca o teatro de grupo

DA REDAÇÃO

Responsável por boa parte das mais importantes criações teatrais, o teatro de grupo é o mote de um seminário realizado no Centro Cultural São Paulo.
"Teatro de Grupo - 30 Anos" pretende abordar o fenômeno -aglutinação de pessoas num núcleo estável, com iguais objetivos e propostas estéticas-, que perpassa com constância o fazer teatral na cidade desde, pelo menos, os tempos do Teatro Oficina e do Arena, conjuntos fundados no final dos anos 50. O seminário parte da década de 70, na qual se desenvolveu a criação coletiva, até o presente, em que viceja o dito processo colaborativo.
Em seis encontros, para uma platéia de 70 pessoas, realizadores que encampam ou encamparam o modo de produção grupal debaterão suas características.
Hoje, às 19h30, realiza-se a primeira reunião da série -"Teatro de Grupo: Três Décadas de Experiências" (leia mais sobre a programação no quadro ao lado).
Participam da discussão Hamilton Vaz Pereira (do Asdrúbal Trouxe o Trombone, grupo atuante nos anos 70), o ator Carlos Moreno -do igualmente setentista Pod Minoga-, Chico Pelúcio, do grupo Galpão, em atividade desde 82, e Antônio Araújo, do Teatro da Vertigem, surgido em 92. A professora e pesquisadora Silvana Garcia é responsável pela mediação do debate.
Em paralelo, o CCSP promove a série "Depoimentos Públicos", que pretende colher testemunhos de representantes de diferentes grupos e registrá-los em áudio e vídeo. Tem início amanhã, com entrada franca, às 15h, com membros do Pod Minoga e coordenação do crítico Alberto Guzik.


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