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DEBATE
Série de discussões prossegue hoje no auditório do Sesc Pompéia
Depressão é tema de "Diálogos"
DA REDAÇÃO
A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "A Depressão", no auditório do Sesc Pompéia (r. Clélia,
93, Pompéia, São Paulo).
Participam da discussão o psiquiatra Táki Cordás, professor
colaborador do departamento
de psiquiatria da Faculdade de
Medicina da USP, e o psicanalista Tales Ab'Saber, professor do
Programa de Psicopatologia do
Núcleo de Análise Interdisciplinar de Políticas e Estratégia da
USP e membro do departamento de psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.
A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do departamento de teologia da PUC-SP,
e de Bell Kranz, editora do caderno Folha Equilíbrio.
O programa é transmitido pela STV - Rede Sesc/Senac de Televisão, pelos canais 3 da Net
São Paulo e da Sky, pelo canal
211 da DirecTV e canal 10 da
Tecsat. A série "Diálogos Impertinentes" é promovida pela Folha, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pelo
Sesc (Serviço Social do Comércio). Não é necessária a retirada
prévia de convites.
No último evento, realizado
em 26 de maio, o tema em discussão foi "A Memória". Foram
convidados para o debate o neurofisiologista argentino Martín
Pablo Cammarota, pesquisador-visitante do CNPq no Centro de Memória da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, e a historiadora Mary del
Priore, que foi coordenadora do
Arquivo Nacional, de 2000 a
2002, e consultora da Biblioteca
Nacional.
Entre os aspectos levantados,
Del Priore defendeu que a história, como memória, é "um fenômeno dialético que implica em
esquecer e lembrar". "O historiador hoje contempla uma série de assuntos que não eram
contemplados nos anos 20 ou
30", disse.
A historiadora deu destaque
às dificuldades de separar a ficção do acontecimento histórico
e às mudanças de paradigma
com a substituição da tradição
oral pela escrita e, recentemente, por uma cultura de imagens.
Já Pablo Cammarota jogou luz
sobre os impasses da ciência na
área. "Creio que a ciência avança dia a dia, mas não em todos
os seu ramos da mesma maneira. Menos avanços houve no
tratamento das doenças neurodegenerativas."
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