da Reportagem Local

O Nordeste é um dos principais consumidores de cavalo quarto-de-milha. A raça é a que melhor adaptou-se à vaquejada, esporte que nasceu há 56 anos no sertão, quando o peão descansava das longas marchas com a boiada.
Luís Miranda, 39, presidente da federação de vaquejada do Ceará, diz que a competição chega a ser mais popular que o futebol por lá.
""A partir de maio, quando a coisa esquenta, pelo menos três ou quatro vaquejadas são promovidas em cidades diferentes. Algumas delas, sob o ritmo do forró, chegam a reunir 30 mil pessoas e distribuem prêmios como carros, motos e dinheiro."
Miranda conta que quase todos os cavalos usados na vaquejada são adquiridos em São Paulo.
""Preferimos os potros, principalmente aqueles que não são mansos, para prepará-los por aqui."


Texto Anterior: Leilões & criação: Câmbio e inflação não diminuem oferta
Próximo Texto: Troca: Empobrecimento do país pode incrementar o uso dos búfalos
Índice