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Produtividade
é baixa no AM
LUÍS INDRIUNAS
da Agência Folha, em Belém
A produtividade das plantações
de guaraná no Amazonas é menor que a da Bahia. A média da
produtividade no interior do
Amazonas varia entre 150 kg a
200 kg por hectare, contra 500 kg
a 600 kg por hectare na Bahia.
As principais razões para a diferença são a falta de manejo adequado e a idade das plantas no
Amazonas.
Segundo o chefe de Pesquisa e
Desenvolvimento da Embrapa no
Amazonas, José Jackson Xavier,
os guaranazeiros na região chegam a 40 anos de idade, enquanto
na Bahia as primeiras plantações
datam de 15 a 20 anos atrás.
Xavier afirmou, porém, que aos
poucos os produtores amazonenses estão aprendendo a utilizar o
manejo adequado. Em 1983, pesquisadores da Embrapa descobriram que a utilização de séries clonadas (nas quais se plantam galhos das melhores árvores) traz
mais rendimento que a plantação
com sementes.
Enquanto um guaranazeiro clonado produz de 400 kg a 600 kg
por hectare, o plantado com a semente registra uma produtividade de 40 kg a 100 kg por hectare.
O presidente do Idam (Instituto
de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas), Sidney Leite,
disse que problemas com pragas
são muito comuns na região.
A antracnose, que ataca a folha e
o fruto, e o inseto tripes, conhecido como "lanterninha", que ataca
a árvore durante a floração, são as
mais frequentes.
Os maiores compradores do
guaraná são as indústrias de refrigerantes Antarctica e Brahma.
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