São Paulo, Terça-feira, 03 de Agosto de 1999 |
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PAINEL RURAL Controle da aftosa Começaram a funcionar, no último domingo, as barreiras de controle de tráfego de bois nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal, que integram o chamado circuito pecuário do Centro-Oeste. Acesso restrito Para proteger o rebanho da região contra a febre aftosa, nos próximos 150 dias, está proibida a entrada, no circuito, de gado para o abate proveniente de outros Estados, com exceção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (zonas livres da doença). Coleta de amostras Durante o período, a Secretaria da Agricultura paulista vai coletar amostras de sangue do rebanho bovino do Estado, com idade de 6 a 24 meses. As amostras serão encaminhadas para o exame sorológico de febre aftosa, última etapa do processo para pleitear à Organização Internacional de Epizootias (OIE) o título de área livre de febre aftosa. Mudança no campo O Ministério do Trabalho estuda um projeto específico para o emprego temporário na colheita de laranja, apresentado pela indústria de suco. A idéia é alterar a legislação com o objetivo de desburocratizar a lei atual, na avaliação de representantes de produtores de laranja e das indústrias. Cancro sem verba Os recursos anunciados pelo governo no começo do ano para o combate ao cancro cítrico, pior doença que ataca os pomares paulistas, ainda não têm data para chegar ao campo. Seriam R$ 17,5 milhões, num total de R$ 50 milhões, em três anos, liberados até dezembro. Recursos indefinidos O Ministério da Agricultura, que prometeu o dinheiro, depende da liberação dos recursos do Ministério da Fazenda. Não se sabe ao certo, porém, quando e quanto será liberado para ajudar a conter a doença, que só neste ano registrou cerca de 800 focos, quase o dobro do ano passado. Texto Anterior: Safra 98/99: Preço do algodão cai 22% em dólar para o produtor Próximo Texto: Agenda Índice |
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