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O que propõem
as agriculturas
alternativas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A agricultura orgânica estabelece práticas ecológicas
para a produção de alimentos. As principais exigências
são a conservação dos recursos naturais, a proibição do
uso de sementes geneticamente modificadas, dos
agrotóxicos e dos fertilizantes sintéticos, além da ética
nas relações comerciais e de
trabalho.
A história da agricultura
orgânica começa no início
da década de 20 com o trabalho do pesquisador inglês
Albert Howard, autor do livro "Um Testamento Agrícola", de 1940. Em viagem
pela Índia, Howard pesquisou os sistemas de produção
dos agricultores daquele
país, que não utilizavam fertilizantes químicos e aplicavam adubos orgânicos. Ele
notou que as plantas e o solo
eram muito mais saudáveis.
Outros movimentos de
agricultura alternativa tiveram destaque. Na Alemanha, em 1924, Rudolf Steiner
lançou as bases da agricultura biodinâmica. Na França,
Claude Aubert, difundiu a
agricultura biológica. No Japão, Mokiti Okada lançou a
agricultura natural.
Todas essas técnicas permaneceram marginalizadas
até os anos 70, quando os
cientistas começaram a avaliar o impactos da agricultura moderna no ambiente.
A agricultura alternativa
voltou a ganhar terreno na
década de 90, após a crise da
vaca louca. Surgem as empresas de certificação, com a
proposta de avaliar e garantir a qualidade dos produtos.
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