do enviado especial a Taubaté

A Sloten, empresa holandesa que desenvolveu o sistema para a São João produzir o vitelo em Taubaté, tem 43 anos de vida e chegou ao Brasil no ano passado.
Somente na Bélgica, os fazendeiros que trabalham com a tecnologia da empresa abatem 400 vitelos ao dia.
"Na Europa, países como Holanda, Bélgica, Itália e Alemanha são grandes e antigos consumidores de carne de vitelo", afirma Paulo Portilho, gerente da Sloten no Brasil.
Segundo Portilho, nesses países o consumo é muito alto e os vitelos são produzidos em escala industrial há muitos anos.
Ele diz que o consumo na Europa é impulsionado pelo fato de a carne de vitelo possuir índice baixo de colesterol e ter sabor diferenciado.

Importação
Segundo Portilho, a exploração comercial do vitelo para produção de carne aqui no país ainda se encontra em fase embrionária.
Por isso, 90% da carne consumida em restaurantes é importada da Europa e dos EUA.
"Mas parece que a atividade está despertando a atenção. Algumas cooperativas estão nos consultando sobre a viabilidade do projeto", adianta Portilho.
O "sucedâneo do leite", alimento produzido pela Sloten para o vitelo, propicia ao produtor uma economia de até R$ 200 por animal acabado, diz.
Ele alega que se o vitelo consumir leite de vaca durante todo o período da engorda a atividade se torna economicamente inviável e tecnicamente difícil.
"Fica mais cara porque cada bezerro pode consumir mil litros de leite no período. E inviável, porque lhe provoca diarréia", afirma Portilho.
O gerente da Sloten afirma que a empresa é especializada em produzir alimentos para animais jovens.
"Não trabalhamos só com vitelos. Também com leitões e cabritos", diz Portilho.

Onde saber mais - Sloten, tel. 0/xx/19/ 455-4803




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