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Central do Campo enfrenta múltis
do enviado especial
Sem medo das multinacionais
que se instalaram no país nos últimos anos, a maioria delas adquirindo ou se compondo com empresas nacionais de inseminação
artificial, Carlos Novaes Guimarães fundou e está fazendo crescer
a sua Central do Campo, de Campo Grande (MS).
Ele diz que vendeu 123 mil doses
de sêmen no ano passado. Em 97,
lembra Novaes, a comercialização
foi de 80 mil doses.
O segredo para enfrentar a concorrência, segundo Novaes, é trabalhar com touros de qualidade
realmente comprovada e tornar os
preços mais acessíveis.
Novaes estava satisfeito em Uberaba. Quarta-feira passada, dia 5, a
Central do Campo já havia vendido 7.300 doses de sêmen em seu estande. ""Em 98, nós vendemos
6.700 doses durante toda a Expozebu e retornamos contentes para
casa em Campo Grande."
Ele afirma que o carro-chefe de
venda da empresa é o nelore, com
45% do total. Logo depois surge o
red angus, ""cujo mercado cresce
de forma veloz".
Novaes foi também o promotor
do leilão Estrelas do Nelore, dia 6
último, que colocou 26 animais no
mercado pela média de R$ 12.782.
O empresário diz que a pecuária
de corte vive uma fase razoável. Na
semana passada a arroba valia R$
30 (US$ 18) na praça de São Paulo.
""É uma boa remuneração."
Ele afirma que o mercado está
ativo porque a escassez de dinheiro obriga o criador a vender o boi e
fazer capital de giro.
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