São Paulo, Terça-feira, 11 de Maio de 1999
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Central do Campo enfrenta múltis

do enviado especial

Sem medo das multinacionais que se instalaram no país nos últimos anos, a maioria delas adquirindo ou se compondo com empresas nacionais de inseminação artificial, Carlos Novaes Guimarães fundou e está fazendo crescer a sua Central do Campo, de Campo Grande (MS).
Ele diz que vendeu 123 mil doses de sêmen no ano passado. Em 97, lembra Novaes, a comercialização foi de 80 mil doses.
O segredo para enfrentar a concorrência, segundo Novaes, é trabalhar com touros de qualidade realmente comprovada e tornar os preços mais acessíveis.
Novaes estava satisfeito em Uberaba. Quarta-feira passada, dia 5, a Central do Campo já havia vendido 7.300 doses de sêmen em seu estande. ""Em 98, nós vendemos 6.700 doses durante toda a Expozebu e retornamos contentes para casa em Campo Grande."
Ele afirma que o carro-chefe de venda da empresa é o nelore, com 45% do total. Logo depois surge o red angus, ""cujo mercado cresce de forma veloz".
Novaes foi também o promotor do leilão Estrelas do Nelore, dia 6 último, que colocou 26 animais no mercado pela média de R$ 12.782.
O empresário diz que a pecuária de corte vive uma fase razoável. Na semana passada a arroba valia R$ 30 (US$ 18) na praça de São Paulo. ""É uma boa remuneração."
Ele afirma que o mercado está ativo porque a escassez de dinheiro obriga o criador a vender o boi e fazer capital de giro.


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