São Paulo, terça, 13 de outubro de 1998

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AGROBUSINESS

SP exporta noz-macadâmia para os EUA

da Reportagem Local

Depois do "boom" de plantio de noz-macadâmia no início desta década, o país começa a colher os primeiros frutos. O Estado de São Paulo deverá exportar este ano 45 t do produto para os EUA, o que deve movimentar US$ 500 mil.
Segundo Pedro Luís Plasi de Toledo Piza, gerente de produção da Queen Nut, a empresa irá processar 400 t de noz-macadâmia este ano, o maior volume de produção em cinco anos de operação. Essa quantidade é bem superior às 170 t processadas no ano passado.
As 400 t vão gerar 80 t de amêndoa. Em um primeiro lote, a Queen Nut irá embarcar para os EUA 15 t e, até o final deste ano, outras 30 t de amêndoas de noz. No ano passado, a Queen Nut exportou 26 t para os norte-americanos.
A empresa possui cinco fazendas, com 70 mil pés, que estão produzindo nesta safra 40 t, na região de Dois Córregos (270 km a noroeste de São Paulo).
Para atender toda a sua demanda, a empresa compra ainda noz-macadâmia de produtores da Bahia, do Paraná e do Espírito Santo.
O Estado de São Paulo é o maior produtor de noz-macadâmia do país, com um produção estimada entre 360 t e 400 t este ano, de acordo com a Apromesp (Associação dos Produtores de Macadâmia do Estado de São Paulo).
Em todo o Estado, há cerca de 150 produtores de noz-macadâmia, segundo a entidade.
A Dierberger Agrícola, de Limeira (SP), pioneira no plantio, irá colher 200 t de noz-macadâmia de suas 40 mil árvores.
Toda a sua produção, porém, será destinada ao mercado interno.
A noz-macadâmia começa a ser colhida após seis anos de plantio. A planta atinge o seu pico de produção aos 12 anos de idade e pode gera nozes até os 60 anos.



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