São Paulo, Terça-feira, 27 de Julho de 1999
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Seca nos EUA eleva em 15% cotação da soja em Chicago

da Reportagem Local

Os preços da soja subiram, na semana passada, 15% na Bolsa de Chicago (EUA), principal termômetro da commodity no mercado internacional.
Os fatores climáticos foram os responsáveis pelo reaquecimento de preços da soja, principalmente por causa da seca que afeta as regiões produtoras do grão nos EUA, líder mundial na produção.
A alta de preços é válida para os contratos futuros com vencimento em setembro, quando deverá começar a colheita de soja entre os agricultores norte-americanos.
A próxima safra de soja dos EUA é avaliada em cerca de 80 milhões de t, quantia recorde.
No Brasil, o preço da saca de 60 kg de soja também subiu. Em média, a alta foi de 8% para os produtores. No Paraná, o maior Estado produtor de soja do país, a saca estava sendo cotada, na última sexta-feira, a R$ 17,50, no atacado. O Brasil já terminou a sua colheita, avaliada em cerca de 30 milhões de t.
Altas como a da semana passada, na opinião de economistas, representam um bom momento para o agricultor brasileiro negociar sua saca de soja no mercado futuro, instrumento que garante um preço a ser pago na época da entrega do produto.
Para o próxima plantio brasileiro, porém, as previsões iniciais indicam queda de área, mas ainda não se sabe ao certo quanto de terreno a soja poderá perder na próxima safra nacional.
A intenção de plantio do produtor irá depender do comportamento internacional de preços da soja na Bolsa de Chicago.
Independentemente da alta registrada na Bolsa norte-americana na semana passada, os valores atuais da soja são os mais baixos dos últimos 20 anos.




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