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Seca nos EUA eleva em 15% cotação da soja em Chicago
da Reportagem Local
Os preços da soja subiram, na
semana passada, 15% na Bolsa de
Chicago (EUA), principal termômetro da commodity no mercado
internacional.
Os fatores climáticos foram os
responsáveis pelo reaquecimento
de preços da soja, principalmente
por causa da
seca que afeta
as regiões produtoras do
grão nos EUA,
líder mundial
na produção.
A alta de preços é válida para os contratos
futuros com
vencimento
em setembro,
quando deverá
começar a colheita de soja
entre os agricultores norte-americanos.
A próxima
safra de soja
dos EUA é avaliada em cerca
de 80 milhões
de t, quantia
recorde.
No Brasil, o
preço da saca de 60 kg de soja
também subiu. Em média, a alta
foi de 8% para os produtores. No
Paraná, o maior Estado produtor
de soja do país, a saca estava sendo cotada, na última sexta-feira, a
R$ 17,50, no atacado. O Brasil já
terminou a sua colheita, avaliada
em cerca de 30 milhões de t.
Altas como a da semana passada, na opinião de economistas, representam um bom momento
para o agricultor brasileiro negociar sua saca de soja no mercado
futuro, instrumento que garante
um preço a ser pago na época da
entrega do produto.
Para o próxima plantio brasileiro, porém, as previsões iniciais indicam queda de área, mas ainda
não se sabe ao certo quanto de
terreno a soja poderá perder na
próxima safra nacional.
A intenção de plantio do produtor irá depender do comportamento internacional de preços da
soja na Bolsa de Chicago.
Independentemente da alta registrada na Bolsa norte-americana na semana passada, os valores
atuais da soja são os mais baixos
dos últimos 20 anos.
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