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Estiagem deve reduzir a produção em São Paulo
da Folha Ribeirão
Mesmo com o aumento do
plantio da cana pode ocorrer quebra na safra 2001-2002, segundo
empresários da região.
O presidente da Companhia
Energética Santa Elisa, Maurílio
Biagi, prevê que a safra terá uma
redução de 10%.
A safra que começa a ser colhida
neste ano, a 2000-2001, deve apresentar uma quebra de 20%. Os
comparativos são em relação à
produção de 98-99.
Biagi afirma que o plantio de cana neste ano deve crescer 30% em
relação ao anterior.
Para ele, o crescimento não é
significativo porque o ano passado foi um período crítico para o
setor sucroalcooleiro.
"O plantio deste ano é 60% menor que nos anos anteriores à crise", diz. Segundo ele, o setor ainda
está em dificuldade.
Ele afirma que houve uma pequena recuperação dos preços no
mercado interno. "As expectativas para a próxima safra não estão definidas. Ela pode ser muito
boa ou muito ruim para o setor",
diz Biagi.
As usinas do nordeste do Estado estão agregando novos produtos à tradicional oferta de açúcar e
álcool.
A Usina Vale do Rosário, de
Morro Agudo (SP), por exemplo,
produz energia, que é vendida à
CPFL (Companhia Paulista de
Força e Luz) durante a safra.
A Usina da Pedra, em Serrana (a
320 km de São Paulo), produz
plástico biodegradável a partir do
bagaço da cana. Toda a produção
é exportada para a Europa.
A Usina São Francisco, que
também produz energia que é
vendida à CPFL, está colocando
no mercado o açúcar orgânico. A
usina exporta o açúcar desde 97.
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