São Paulo, terça-feira, 29 de fevereiro de 2000


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Estiagem deve reduzir a produção em São Paulo

da Folha Ribeirão

Mesmo com o aumento do plantio da cana pode ocorrer quebra na safra 2001-2002, segundo empresários da região.
O presidente da Companhia Energética Santa Elisa, Maurílio Biagi, prevê que a safra terá uma redução de 10%.
A safra que começa a ser colhida neste ano, a 2000-2001, deve apresentar uma quebra de 20%. Os comparativos são em relação à produção de 98-99.
Biagi afirma que o plantio de cana neste ano deve crescer 30% em relação ao anterior.
Para ele, o crescimento não é significativo porque o ano passado foi um período crítico para o setor sucroalcooleiro.
"O plantio deste ano é 60% menor que nos anos anteriores à crise", diz. Segundo ele, o setor ainda está em dificuldade.
Ele afirma que houve uma pequena recuperação dos preços no mercado interno. "As expectativas para a próxima safra não estão definidas. Ela pode ser muito boa ou muito ruim para o setor", diz Biagi.
As usinas do nordeste do Estado estão agregando novos produtos à tradicional oferta de açúcar e álcool.
A Usina Vale do Rosário, de Morro Agudo (SP), por exemplo, produz energia, que é vendida à CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) durante a safra.
A Usina da Pedra, em Serrana (a 320 km de São Paulo), produz plástico biodegradável a partir do bagaço da cana. Toda a produção é exportada para a Europa.
A Usina São Francisco, que também produz energia que é vendida à CPFL, está colocando no mercado o açúcar orgânico. A usina exporta o açúcar desde 97.


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