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São Paulo, sábado, 01 de fevereiro de 2003

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CASO SILVEIRINHA

Procuradoria e PF têm primeira ação conjunta

DA SUCURSAL DO RIO

A PF (Polícia Federal) e o Ministério Público Federal fizeram ontem a primeira ação conjunta na tentativa de descobrir como os US$ 33,4 milhões foram enviados à Suíça, supostamente por fiscais de renda do Estado e auditores federais comandado por Rodrigo Silveirinha Corrêa, ex-subsecretário de Administração Tributária na gestão Anthony Garotinho.
O delegado federal David Salem, da Delecoie (Delegacia de Repressão contra Crime Organizado e Inquérito Especiais), e a procuradora Marylucy Barra vasculharam o escritório da empresa Coplac Consultoria e Promoções Ltda.. A empresa representa no Brasil o Discount Bank and Trust Company, banco suíço onde teriam ocorridos os depósitos.
Depois, eles seguiram para a Organização de Contabilidade Júlio Lajchter Ltda., escritório responsável pela contabilidade da Coplac, em Copacabana (zona sul).
Nos dois locais, Salem e Barra recolheram documentos que poderão servir de provas da movimentação bancária dos suspeitos.
À noite, a Justiça decretou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de mais quatro auditores federais -Marcos Antônio Bonfim da Silva, Roberto Cavalieri Vommaro, Heraldo da Silva Braga e Márcia Rodrigues da Rocha- e do fiscal de renda Júlio César Nogueira. Eles aparecem como beneficiários das contas na Suíça.


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