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São Paulo, sábado, 01 de fevereiro de 2003

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DISTRITO FEDERAL

Procuradores querem quebrar sigilos de Roriz

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério Público Federal vai pedir ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) a abertura de um inquérito e a quebra de sigilos fiscal, telefônico e bancário do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), e outras seis pessoas por suposta formação de quadrilha e outros crimes.
O inquérito teria o objetivo de rastrear conexões entre Roriz, Alaor, Pedro, Márcio e Eustáquio Passos, Vinicio Jadiscke Tasso e Salomão Herculano Szervinski.
Até agora, o MPF possui diálogos telefônicos obtidos mediante autorização judicial dos envolvidos. Segundo os procuradores, as conversas demonstram a existência de crimes de grilagem de terras públicas. Se o STJ abrir o inquérito, a Polícia Federal deverá fazer a perícia das fitas para validar judicialmente o material.
No pedido, o subprocurador-geral da República, Roberto Santoro, cita decisão do ministro Félix Fischer em que a abertura do inquérito "não impõe a prévia concessão de prazo para a defesa dos implicados".

Outro lado
O porta-voz de Roriz, Paulo Fona, nega as acusações baseando-se em parecer da Procuradoria Geral e do Tribunal de Contas do DF e do ex-secretário do Tesouro Nacional Eduardo Guardia. A Folha não conseguiu falar com os irmãos Passos, Tasso e Szervinski.


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