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Fundação já busca nova forma de financiamento
da Reportagem Local
Diante da repercussão negativa
da criação da taxa que beneficiaria
a rádio e a TV Cultura, o presidente da diretoria-executiva da Fundação Padre Anchieta, Jorge da
Cunha Lima, já admite a possibilidade de buscar outra opção para
custear a programação.
Levantamento feito pela Folha
junto às distribuidoras de energia
elétrica do Estado indicou que a
taxa poderia render cerca de R$
360 milhões por ano à emissora.
"Não se pode ir contra a opinião
pública. Tenho certeza da legitimidade da cobrança, mas, se a população não entende isso, a lei está
comprometida", afirma.
Contribuição
Entre as possibilidades cogitadas
por Cunha Lima estão a transformação da cobrança em contribuição voluntária, a criação de um
fundo com verbas provenientes de
taxas já existentes, a ampliação
dos apoios culturais à emissora e o
aumento do repasse de verbas por
parte do governo estadual.
Em sua opinião, a rejeição quanto à cobrança é "natural". "As
populações sempre foram contra
as taxas. Ainda mais populações
sacrificadas com serviços públicos
de má qualidade."
Enquanto a Justiça não se pronuncia sobre o caso, a Cultura planeja uma campanha de estímulo
às contribuições voluntárias.
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