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Maioria
é do PPB
da Reportagem Local
Os evangélicos eleitos em
outubro estão espalhados
em 11 diferentes partidos
-do PPB ao PT.
Mas a maioria (33) se concentra nas grandes legendas
que compõem a base de
sustentação do governo federal: PMDB, PPB, PFL,
PTB e PSDB.
O PPB tem nove parlamentares evangélicos, o
maior número entre todos
os partidos. Em seguida,
vêm PFL (8), PMDB (7),
PTB (7), PL (3), PSDB (2),
PDT (2), Prona (2), PT (2),
PST (1) e PSB (1).
O conflito entre a fidelidade ao partido e à igreja é um
dos grandes problemas dos
parlamentares ligados à
Universal. A igreja apóia a
eleição de seus membros,
mas exige obediência cega.
"Fui eleito para defender
os interesses da fé evangélica e os interesses da instituição que me elegeu", diz o
bispo Carlos Rodrigues,
coordenador político da
Universal que deve ser um
dos principais articuladores
da bancada evangélica.
Há pouco mais de um
mês, Rodrigues começou a
fazer reuniões com parlamentares de outras igrejas
para definir uma linha de
atuação no Congresso.
Um de seus principais objetivos é garantir a presença
de evangélicos em todas as
comissões da Câmara.
Para tentar defender a fidelidade à igreja e a eficácia
de sua estratégia eleitoral, o
bispo vai combater as propostas de voto distrital e de
fidelidade partidária.
O primeiro fortalece o poder partidário na definição
dos candidatos, minando
uma das principais estratégias da Universal, que controla com mão-de-ferro a
escolha de seus candidatos.
Já a fidelidade ameaça o
princípio de que o mandato
pertence à igreja.
(CLÁUDIA TREVISAN)
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