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Deputada dançarina ganha sobrevida no Conselho de Ética
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Uma questão regimental
assegurou ontem uma sobrevida à deputada Angela
Guadagnin (PT-SP) como
integrante do Conselho de
Ética da Câmara.
O afastamento de Guadagnin do Conselho havia sido
decidido anteontem como
punição por sua dança no
plenário da Câmara. Foi revisto ontem pela assessoria
jurídica da Casa.
O motivo seria um erro na
representação feita pelo PPS
no Conselho. O documento
pede punição com base nos
artigos 11 e 12 do Código de
Ética da Câmara, que tratam
de censura verbal e escrita.
Ontem, a assessoria do
presidente da Câmara, Aldo
Rebelo (PC do B-SP), diz ter
atentado para o fato de que
regimentalmente o Conselho não pode se manifestar
sobre censuras, que seriam
uma prerrogativa exclusiva
da Mesa Diretora.
O Conselho só poderia instaurar processo contra a petista se a representação do
PPS citasse uma das três modalidades de punição de sua
alçada: cassação, suspensão
por 30 dias do mandato ou
suspensão de alguns direitos
do parlamentar, como participar de comissões.
A assessoria do deputado
Roberto Freire (PPS-PE)
afirmou que vai contestar a
interpretação da Mesa.
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