São Paulo, terça-feira, 01 de maio de 2007

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Frases

Niels Andreas-25.mai.1998/Folha Imagem


Sou um otimista sem ilusões. Vejo com interesse as mudanças que continuam a ocorrer nas comunicações e no mundo como um todo. Acho que nosso país ainda enfrenta problemas tremendos, mas é hoje melhor do que era quando comecei minha vida profissional

OCTAVIO FRIAS DE OLIVEIRA
em discurso, em 3.mai.2006


A independência não é fácil. As tentações são muito grandes e ocorrem todos os dias. Mas não há preço que a pague. E está aí um dos sucessos da Folha de S.Paulo

Um ex-presidente da República, meu amigo, dizia a outros amigos que, com o Frias, não adiantava pedir porque ele não atendia mesmo

Trabalho por gosto, por hábito, porque não sei ficar ocioso.

Vocês sabem que, na época do cinema mudo, havia músicos que tocavam violino nas sessões. Um belo dia, vou ao cinema e me deparo com músicos na porta, em greve. Tinham inventado o cinema falado. Pensei: "Essa greve não tem futuro nenhum...". A imagem dessa cena se fixou na minha mente, como exemplo da força da inovação técnica. Tornou mais clara minha convicção de que é tão inútil se opor à novidade proveitosa como é estimulante se associar a ela


em evento, em 27 de outubro de 2005

O que interessa ao governo é a mídia de joelhos. Não uma mídia morta. Uma mídia independente não interessa a governo nenhum

Eu sempre me mantive afastado do poder. Para ser independente, você tem que estar um pouco distante, porque senão entra numa situação moral difícil

Tenho um fanatismo pela independência da Folha

Aqui é sagrado. Sagrado! Tem um Muro de Berlim. Intransponível. A publicidade não interfere no jornal de jeito nenhum

sobre a separação entre o departamento comercial e a Redação, em entrevista publicada em 21 de outubro de 2003

Nunca vi a mídia tão endividada como hoje. Mas acho que é fruto da situação geral, que não é fácil. Não só nacional como mundial

na mesma entrevista

Ainda não praticamos no Brasil o jornalismo de meus sonhos. Mas a situação evoluiu muito favoravelmente ao longo destas décadas. (...) Ainda temos problemas imensos a enfrentar. Vivemos num país que continua sendo pobre e no qual uma parcela expressiva da população não tem meios de viver dignamente e de desenvolver seus potenciais criativos. Mas, para quem viu as crises a que assisti, o saldo não poderia deixar de ser um otimismo moderado

em discurso, em 25.fev.2002


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