São Paulo, terça-feira, 01 de maio de 2007 |
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Repercussão
"Octavio Frias, o amigo de minha primeira hora como arcebispo, em 1970. Foi sempre, até o final de seus dias, o animador dos que lutaram pela democracia, o direito e a liberdade em SP. Seu jornal era também a nossa Folha." LÁZARO BRANDÃO , 80, presidente do Conselho de Administração do Bradesco: "Aprendemos a respeitá-lo, pela determinação, pela maneira como conduzia os negócios. E deixou uma lição inquestionável de vida, demonstrou tenacidade enorme no sentido de altruísmo." LYGIA FAGUNDES TELLES , 84, escritora "Um homem digno e tão profundo nas suas convicções. Tenho dele uma lembrança muito generosa. Era um batalhador, com tanta vocação, convicto nas suas idéias num país onde a palavra escrita foi para o brejo." DOM CLÁUDIO HUMMES, 72, ex-arcebispo de SP e atual "ministro" do papa na Congregação para o Clero, em Roma: "Octavio Frias foi um homem que abriu seu jornal para as mais variadas tendências da democracia. Guardo a imagem de um homem que buscava a excelência em tudo o que fazia."
"Frias era muito curioso e sempre fazia muitas perguntas, mas sempre com boa intenção. Sinto muito essa perda. Peço a Deus, e creio que serei atendido, que os herdeiros mantenham o jornal como sempre foi: correto e independente." LAUDO NATEL , 86, ex-governador de São Paulo: "Fui muito amigo do Frias e acompanhei a vida profissional dele desde o tempo em que adquiriu a Folha. É uma perda muito grande, não só para a imprensa mas também para o nosso país." GUIDO MANTEGA, 58, ministro da Fazenda: "A vida de Octavio Frias se confunde com a luta pela democracia e pelas liberdades do país, e o seu principal legado foi o de ter construído o maior jornal do país."
"A maior qualidade de Frias era sua independência. Como empresário, ele revolucionou a imprensa brasileira. É uma grande perda." RUBENS RICUPERO, 70, ex-ministro da Fazenda "Venho para acompanhar à última morada um amigo querido, generoso, de grande humor. Minha homenagem é, sobretudo, ao ser humano, e também ao grande jornalista, ao grande brasileiro."
"Octavio Frias de Oliveira era uma pessoa extremamente agradável e competente. A gente tinha confiança nele, sabia que a publicação sempre seria cuidadosa. Frias vai ficar na história." MARTA SUPLICY, 62, ministra do Turismo: "Tinha uma relação pessoal muito boa com ele. Era uma pessoa que eu admirava. Sinto que foi um grande empreendedor. Era uma pessoa que tinha visão, dinâmico, construiu muita coisa. Acho que é uma perda grande. Para mim, pessoalmente também. Eu gostava dele." OLAVO SETUBAL, 84, presidente do Conselho de Administração do Banco Itaú: "Octavio Frias de Oliveira serviu e continuará servindo de exemplo a todos. Foi protagonista ímpar da modernização da mídia brasileira. Perdi um bom amigo e, com seu falecimento, perdem o Brasil e a imprensa. Mas fica a certeza de que os frutos de seu trabalho continuarão sendo semeados." ANTONIO CARLOS VALENTE, 54, presidente do Grupo Telefônica: "Comandada por "seu" Frias, a Folha de S.Paulo não só produziu uma marcante inovação no jornalismo brasileiro como também constituiu-se em agente de fundamental importância na redemocratização do Brasil. Todos aqueles que prezam os valores democráticos sentem, junto com sua família e seus amigos, a perda desse grande brasileiro." EDEVALDO ALVES DA SILVA, 72, fundador da FMU: "O Brasil acabou de perder uma de suas maiores personalidades. Um homem excepcional, extraordinário, que realmente levou uma mensagem de simplicidade, de amor e de esperança. Este jornal, que conta as verdades das verdades, é o pensamento extraordinário do nosso grande Frias" RONALDO MARZAGÃO, 58, secretário da Segurança Pública de SP: "Todo cidadão brasileiro é dele devedor." MARCO MACIEL (DEM-PE, ex-PFL), 66, senador e ex-vice-presidente da República: "A morte de Frias priva o Brasil do fulgor de sua inteligência e de sua fecunda contribuição ao país. Ele transformou a Folha em diversificado território de debate de todas as questões nacionais, pois era dotado de forte sentimento de brasilidade."
JORGE PAULO LEMANN, 68, um dos principais acionistas da InBev:
CARLOS ALBERTO CERQUEIRA
LEMOS, 81, arquiteto, professor da FAU da USP: |
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