São Paulo, terça-feira, 01 de maio de 2007

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Repercussão

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA , 72, ex-ministro da Fazenda:
"Um homem extraordinário, grande empresário e grande jornalista. Queria transformar a Folha num jornal independente e que refletisse a sociedade. Era uma abordagem de empresário, mercadológica, mas política. Como se o jornal fosse da sociedade, não dele."

Margarida Neide/Agência A Tarde
D. GERALDO MAJELLA, 73, presidente da CNBB:
"É um expoente da imprensa do Brasil e marcou, com sua vida, com sua pena, um momento de tanta importância para o país. No Brasil que experimentou dias difíceis no governo de exceção e depois a volta à democracia, foi alguém que ajudou o país a se refazer."

FABIO BARBOSA, presidente do ABN Amro Real e da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos):
"Octavio Frias foi sempre um batalhador e um astuto observador da evolução dos acontecimentos. Uma grande perda, mas seu senso crítico está perpetuado na postura dos jornais que criou."

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, advogado, membro da Academia Paulista de Letras:
"Houve um momento em que ele foi avalista da democracia no Brasil. Foi na época da invasão da Folha. O governo Collor estava num crescendo ditatorial e ele decidiu enfrentar. A Folha resistiu e então o Collor começou a recuar."

Caio Guatelli/Folha Imagem
CLAUDIO LEMBO, 72, ex-governador de São Paulo:
"Conheci o seu Frias por volta de 1970 através do Claudio Abramo. Ele me chamava às vezes para trocar idéias. Ele sempre saía perdendo, mas eu aprendia muito. Era um homem extraordinário e um grande democrata. O Brasil perde muito."

PAULO MALUF, deputado federal PP-SP:
"Ele deixa a marca da ética, da eficiência, do amor ao seu país e da verdade. Inovou no jornalismo. Nunca houve uma notícia sobre alguém sem que esse alguém não tivesse sido ouvido e a gente tivesse o outro lado."

ABRAM SZAJMAN, presidente da Fecomercio:
"Fui amigo de Frias. Ele conseguiu por meio de seu jornal ser um autêntico democrata, abrindo seu jornal para que as oposições se manifestassem. A democracia deve um tributo a Octavio Frias."

LUIZ SALES, publicitário:
"Ele era empresário e jornalista, gostava de ser chamado de empresário, mas na realidade ele foi um grande empresário que conseguiu fazer um grande jornal, moderno, atuante, independente. Acho que o país deve muito à história do seu Frias."

CELSO LAFER, ex-chanceler:
"Seu Frias era clara expressão de uma razão vital, tinha extraordinária vivacidade e capacidade, não só empreendedora, mas de perceber aquilo que estava acontecendo em sua volta. Foi, sem dúvida, um renovador da imprensa brasileira."

ROBERTO DUAILIBI, sócio-diretor da DPZ:
"Frias sempre prestigiou os agentes de publicidade e os publicitários. Ele levava a sério a recomendação de Henry Luce, o fundador da Time: "Se você fizer um veículo de comunicação pensando no anunciante, perderá os leitores e os anunciantes. Se fizer o jornal pensando no leitor, ganhará leitores e anunciantes"."

MARCOS VILAÇA, 66, presidente da ABL:
"Com a morte de Octavio Frias, o Brasil perde a figura exemplar de um notável empreendedor, e a Academia Brasileira de Letras, um grande amigo."

JORGE BORNHAUSEN, ex-senador do DEM-SC:
"Era um extraordinário e fascinante cidadão, tinha um grande espírito público, era empreendedor e, sobretudo, amava a verdade e defendia de todos os modos a democracia. Perdemos todos."

ARMANDO MONTEIRO NETO, presidente da Confederação Nacional das Indústrias:
"O sr. Frias foi uma referência como empresário e empreendedor extraordinário e por sua contribuição para que o Brasil pudesse ter uma imprensa moderna e de qualidade."

JOSÉ CARLOS DIAS, 68, advogado criminalista, ex-secretário da Justiça de SP ex-ministro da Justiça:
"Acabo de receber a notícia. Estou ausente de São Paulo. Fiquei profundamente chocado porque o Brasil perde um grande homem de imprensa e eu perco um grande amigo."

Sérgio Lima - 15.mai.07/Folha Imagem
ALOIZIO MERCADANTE, 52, senador do PT: "Seu Frias era a notícia. Tudo nele expressava um profundo interesse pela notícia, pelos rumos do país e pela evolução da humanidade. É uma grande perda para a cultura brasileira. Conversar com ele era sempre um aprendizado, um inesquecível aprendizado. Fará falta, muita falta à democracia brasileira."

HÉLIO COSTA, ministro das Comunicações:
"Dr Octavio era uma referência para o jornalismo e, evidentemente, para os empreendimentos editorais no país e no hemisfério. Nós todos, que acompanhamos a carreira do dr. Octavio e a obra que ele deixa, ficamos extremamente preocupados, sobretudo porque ele sempre foi uma pessoa que teve o equilíbrio que nós gostamos de ver"

JULIO NEVES, 74, diretor-presidente do Masp:
"Octavio Frias de Oliveira foi conselheiro vitalício do Masp [Museu de Arte de São Paulo] e sempre nos apoiou muito em tudo o que fizemos. Era um entusiasta da cultura. O Brasil perde um benfeitor."

RODRIGO CÉSAR REBELLO PINHO, 50, procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo:
"Octavio Frias de Oliveira construiu um dos jornais mais importantes do país e teve uma participação direta na redemocratização do Brasil. Basta lembrar seu apoio à campanha Diretas-Já."

Hélvio Romero/Agência Estado
MILÚ VILELA, presidente do Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário, além de presidente do MAM (Museu de Arte Moderna) e do Instituto Itaú Cultural:
"Seu Frias era uma pessoa incrível. Acho que ele marcou esse país, primeiro ajudando na redemocratização; segundo, sendo um grande jornalista, que marcou todos os acontecimentos importantes do nosso país, cobrindo de uma maneira correta e exata e com grande patriotismo. Vai deixar muita saudade"

JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, 72, secretário de Ensino Superior de São Paulo:
"Era um grande amigo. Suas marcas registradas eram a simplicidade, a ética e a generosidade. Deixou um legado espantoso, não só o tangível, mas também o da independência."


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