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CNBB inicia escolha de próximo presidente
Principais candidatos são arcebispos d. Lyrio e d. Odilo; até dia 9 sucessor de d. Geraldo terá tomado posse
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Cerca de 330 bispos começam a definir a partir de hoje,
por voto, na 45ª Assembléia
Geral da CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil),
quem presidirá a entidade nos
próximos quatro anos.
Os principais candidatos para comandar a CNBB são o arcebispo de Vitória da Conquista (BA), d. Lyrio Rocha, e o novo
arcebispo de São Paulo, d. Odilo
Pedro Scherer, atual secretário-geral da entidade.
A previsão é que o resultado
da votação saia até o início da
semana que vem. O eleito tem
direito a uma reeleição.
A Assembléia Nacional é o
órgão máximo da CNBB e se
reúne uma vez por ano. Também serão eleitos o vice, o secretário-geral e os presidentes
das dez comissões que compõem o Conselho Permanente
da CNBB. O atual presidente da
entidade, d. Geraldo Majella,
arcebispo de Salvador e primaz
do Brasil, não pode ser reeleito.
Hoje, haverá uma missa pela
manhã e, em seguida, os bispos
e convidados fazem a abertura
oficial da assembléia na Casa de
Retiros da Vila Kostka, no bairro de Itaici, em Indaiatuba (102
km de São Paulo).
Neste ano, a reunião deve
contar com 334 bispos, sendo
36 eméritos, além de teólogos e
assessores da CNBB. A posse da
nova presidência acontece antes do término da assembléia,
no dia 9 de maio.
O tema principal do encontro
será "Rumo a Aparecida", em
referência à 5ª Conferência Geral do Episcopado da América
Latina e do Caribe, a ser realizada de 13 a 31 de maio em Aparecida (167 km de SP) e que
contará com discurso inaugural do papa Bento 16, que estará
no país pela primeira vez de 9 a
13 de maio.
A pauta de discussões dos
bispos na assembléia também
inclui uma análise dos religiosos sobre a conjuntura sociopolítica do país, uma declaração
oficial da CNBB sobre o momento político e debates em
torno de uma campanha nacional para evangelização.
Como acontece geralmente,
a assembléia deve receber uma
carta de saudação do presidente da República, Luiz Inácio
Lula da Silva.
Os bispos também reservaram um dia para realizar uma
sessão solene de homenagem
póstuma a d. Luciano Mendes e
a d. Ivo Lorscheiter, ambos ex-presidentes da CNBB e mortos,
respectivamente, em agosto de
2006 e março de 2007.
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