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Para teólogos, é positivo discutir sobre afetividade
DA REPORTAGEM LOCAL
Para teólogos, o principal
avanço do documento aprovado pela CNBB ontem é demonstrar que os bispos estão
preocupados com a formação de padres, em especial na
"dimensão afetiva".
"Há uma constatação de
que o jovem, na sociedade
atual, está sujeito a uma desorientação maior. (...) Muitos são jovens não afetivamente maduros", diz o coordenador de projetos do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP,
Francisco Borba Neto.
Sobre o tema da sexualidade, Borba reforça que a insistência do texto no celibato
segue diretrizes da igreja.
Reforçar sua obrigatoriedade é suficiente para indicar que alguns comportamentos não são compatíveis
com o sacerdócio -segundo
ele, tanto a homossexualidade como a impossibilidade
de manter-se celibatário.
Reitor do Seminário de
Teologia Bom Pastor, cônego
José Miguel de Oliveira vê
como positiva a preocupação
dos bispos com a formação
de padres. Para ele, os jovens
hoje têm dificuldade em assumir compromissos, como
o celibato. Apesar disso, diz
ele, há nos seminários mais
liberdade para se discutir temas como sexualidade.
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