São Paulo, sexta-feira, 01 de maio de 2009

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Para teólogos, é positivo discutir sobre afetividade

DA REPORTAGEM LOCAL

Para teólogos, o principal avanço do documento aprovado pela CNBB ontem é demonstrar que os bispos estão preocupados com a formação de padres, em especial na "dimensão afetiva".
"Há uma constatação de que o jovem, na sociedade atual, está sujeito a uma desorientação maior. (...) Muitos são jovens não afetivamente maduros", diz o coordenador de projetos do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, Francisco Borba Neto.
Sobre o tema da sexualidade, Borba reforça que a insistência do texto no celibato segue diretrizes da igreja.
Reforçar sua obrigatoriedade é suficiente para indicar que alguns comportamentos não são compatíveis com o sacerdócio -segundo ele, tanto a homossexualidade como a impossibilidade de manter-se celibatário.
Reitor do Seminário de Teologia Bom Pastor, cônego José Miguel de Oliveira vê como positiva a preocupação dos bispos com a formação de padres. Para ele, os jovens hoje têm dificuldade em assumir compromissos, como o celibato. Apesar disso, diz ele, há nos seminários mais liberdade para se discutir temas como sexualidade.


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