São Paulo, sexta-feira, 01 de junho de 2007

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Outro lado

Juiz diz que bloqueio era desnecessário

DA REPORTAGEM LOCAL

"A busca e apreensão são medidas de força que só devem ser usadas em casos extremos. O magistrado tem que ter cuidado para não tomar atos de violência sem finalidade", diz o juiz Augustino Chaves, ao explicar por que não autorizou o bloqueio dos bens do réu Roberto de Barros Leal Pinheiro.
"Essas medidas geram uma repercussão bombástica. Vai a polícia, com sirene ligada, todo o mundo fica sabendo, a pessoa se aniquila. Tanto o bloqueio não foi necessário que ele [Fontenelle] o condenou, porque no crime financeiro os registros remanescem oficialmente."
"Não visto a camisa de promotor público. Não vou correr atrás de provas (...). Não sou torcedor, sou juiz", disse na resposta à representação de Fontenelle. Nega ter sido responsável pela demora em ouvir o réu: "Achei que o processo devia continuar na 12ª Vara. Na mesma hora mandei o processo ao tribunal".
"Esperei uma decisão do egrégio tribunal. Não queria me afoitar em atos que posteriormente poderiam ser nulos", sustentou o juiz Augustino Chaves. (FV)


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