São Paulo, quinta-feira, 01 de julho de 2004

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Corte é injusto, diz João Paulo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), classificou como "injusta" a prevalência da decisão do TSE que reduz em mais de 8.500 vagas o número de vereadores nas próximas eleições. "Achei injusto. A proposta da Câmara [rejeitada anteontem no Senado] era muito mais realista", disse o deputado.
Sua principal queixa é que a decisão do TSE não faz menção a reduções de verbas para as Câmaras. A proposta dos deputados diminuía o limite das verbas em cerca de 10%, apesar de manter 3.466 vagas a mais que o TSE.
"Vão usar [a verba que irá sobrar] para redistribuir", afirmou João Paulo, dando a entender que a economia estimada com o corte, de R$ 550 milhões/ano, não vai ocorrer. "É injusto porque uma cidade como Araraquara (SP), que tem 130 mil eleitores, terá 12 vereadores, e Gavião Peixoto (SP), com 3.000 eleitores, terá nove", afirmou. Segundo ele, a grande distorção hoje na relação população/número de vereadores ocorre nos municípios pequenos, não nos médios, principais afetados pela medida do TSE.


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