DA SUCURSAL DO RIO

O economista Marcelo Conde, diretor administrativo da STA Arquitetura S/A, diz que a lei que permitiu o retorno da construção de hotéis-residência no Rio beneficia vários setores da economia e não apenas a sua empresa. "Foi uma lei aprovada pela Câmara Municipal, depois de discussão dos vereadores, e não há irregularidade em minha empresa fazer um projeto para um empreendimento privado", afirmou Marcelo, um dos três filhos do prefeito Luiz Paulo Conde.
A Folha tentou ouvir o prefeito, por meio de sua assessoria, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.
Segundo Marcelo, sua empresa foi escolhida por ter experiência nesse tipo de construção, já tendo projetado outros três edifícios semelhantes na Barra da Tijuca.
Mauro Luiz Neves Nogueira, sócio de Marcelo, afirma que o fato de Conde ser prefeito prejudica a empresa, pois a impede de participar de projetos de iniciativa da prefeitura.
"Sou um arquiteto frustrado por não ter nenhum projeto meu entre os do Favela Bairro ou os do Rio Cidade. Vejo colegas participando deste momento da cidade e eu, pela relação de proximidade com o prefeito, tenho que ficar afastado", diz Nogueira.


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