CELSO BEJARANO JR.
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) terá 18 integrantes concorrendo a vagas nas próximas eleições em Mato Grosso do Sul: 1 a prefeito, 2 a vice-prefeito e 15 a vereador.
Segundo dados do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), pelo menos 26 mil famílias integram movimentos liderados por sem-terra no Estado, das quais 13 mil vivem em assentamentos.
Para Egídio Brunetto, o principal líder do MST no Estado, os sem-terra foram orientados a votar nos integrantes do movimento ou em "partidos progressistas", que estejam dispostos a apoiar os projetos de reforma agrária.
O líder regional informou que o MST, que disputa a eleição em 15 dos 77 municípios do Estado, só restringe apoio aos partidos considerados pelo movimento como sendo de "extrema direita", citando como exemplos o PPB e o PFL.
Segundo Brunetto, o MST não dispõe de recurso para bancar a campanha política de seus candidatos. "Não temos dinheiro e os gastos que vamos ter serão mínimos. O dinheiro foi arrecadado entre os próprios integrantes do movimento".


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