|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Assessor diz que não vendeu área ao senador
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Procurado por meio da
assessoria, o presidente do
Senado, José Sarney
(PMDB-AP), não respondeu aos questionamentos
da Folha sobre a venda de
um terreno que não estava
no nome dele e foi comprado, por seu ajudante de
ordens, Wanderley Ferreira de Azevedo, de um
homem morto anos antes.
Sarney não esclareceu
por que incluiu no compromisso de compra e
venda do sítio Pericumã a
área registrada em nome
do assessor. Sempre resistente em falar sobre o negócio, alega ser "assunto
da privacidade dele".
Ontem, Wanderley não
quis falar sobre o negócio
firmado em 2001 com o
comerciante morto cinco
anos antes. Pediu para que
a reportagem procurasse a
assessoria de imprensa do
presidente do Senado.
Na quinta-feira, questionado sobre o motivo de
Sarney ter incluído a propriedade na lista de terras
negociadas, Wanderley
disse: "Aquilo que era meu
não podia estar em documento de outro. Eu não
autorizei ninguém botar
meu nome dentro de documento de compra, de
venda, de nada. Nunca
vendi terra para doutor
Sarney, vendi à Divitex".
"Quando você negocia
uma coisa com o Wanderley, ninguém está preocupado com isso. Quando
entra o nome José Sarney,
os cuidados devem ser dobrados. É um homem público, tem biografia, foi ex-presidente", afirmou.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: TJ proíbe "Estado" de noticiar ação contra filho de Sarney Índice
|