|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
REAÇÃO GOVERNISTA
Inflação e dívida cresceram com JK e militares
Planos do passado só atingiram parte das metas de crescimento
da Redação
O Plano Plurianual mantém a
essência dos projetos de desenvolvimento já lançados no país:
tentativa de expansão da economia. com inflação sob controle.
O mais embrionário deles é o
Plano Salte, do governo Dutra
(1946-51). A meta era investir em
saúde, alimentação, transporte e
energia (daí a sigla). Foi abandonado antes do fim daquela gestão.
Já o Plano de Metas, do governo
Kubitschek (1956-61), é até referência. Nas eleições de 1994, FHC
lançou sua proposta de governo
no Memorial JK, em Brasília, com
o discurso "O Real e o Sonho".
Com o slogan "50 anos em 5", o
Plano de Metas investiu em infra-estrutura e industrialização. Atingiu parcialmente seus objetivos,
mas à custa de aumentos da inflação e do endividamento externo.
No 1º PND (Plano Nacional de
Desenvolvimento Econômico),
do governo Médici (1969-74), o
Brasil viveu o "milagre econômico" -crescimento de 10% ao ano
e inflação também subindo. O 2º
PND, do governo Geisel (1974-79), ignorou o choque do petróleo
e manteve investimentos, o que
levou à crise da dívida externa.
Em 1995, em seu primeiro PPA,
o governo FHC previu crescimento de 14,1% para 1996-99. Com as
crises, o acumulado foi de 6,2%.
Texto Anterior: O que disse FHC Próximo Texto: ACM e Pimenta divergem sobre social Índice
|