São Paulo, Quarta-feira, 01 de Setembro de 1999
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REAÇÃO GOVERNISTA
Inflação e dívida cresceram com JK e militares
Planos do passado só atingiram parte das metas de crescimento

da Redação

O Plano Plurianual mantém a essência dos projetos de desenvolvimento já lançados no país: tentativa de expansão da economia. com inflação sob controle.
O mais embrionário deles é o Plano Salte, do governo Dutra (1946-51). A meta era investir em saúde, alimentação, transporte e energia (daí a sigla). Foi abandonado antes do fim daquela gestão.
Já o Plano de Metas, do governo Kubitschek (1956-61), é até referência. Nas eleições de 1994, FHC lançou sua proposta de governo no Memorial JK, em Brasília, com o discurso "O Real e o Sonho".
Com o slogan "50 anos em 5", o Plano de Metas investiu em infra-estrutura e industrialização. Atingiu parcialmente seus objetivos, mas à custa de aumentos da inflação e do endividamento externo.
No 1º PND (Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico), do governo Médici (1969-74), o Brasil viveu o "milagre econômico" -crescimento de 10% ao ano e inflação também subindo. O 2º PND, do governo Geisel (1974-79), ignorou o choque do petróleo e manteve investimentos, o que levou à crise da dívida externa.
Em 1995, em seu primeiro PPA, o governo FHC previu crescimento de 14,1% para 1996-99. Com as crises, o acumulado foi de 6,2%.



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