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SANTOS
Candidato pepebista acredita que pode ter apoio de tucanos caso Alckmin chegue à disputa da 2ª etapa com Marta
Alianças para 2º turno dependem de resultado em SP
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
O prefeito e candidato à reeleição Beto Mansur (PPB) prevê dificuldades para firmar uma aliança com o PSDB em um segundo
turno em Santos, caso seu padrinho político, Paulo Maluf, se credencie para disputar a segunda
etapa da eleição em São Paulo
com Marta Suplicy (PT).
"Vamos depender de São Paulo.
Se o PSDB for para o segundo turno lá, não vai ficar com o PT aqui.
Mas se o Maluf disputar com a
Marta, a gente terá um pouco de
dificuldade para fechar um acordo partidário com o PSDB em
Santos", disse Mansur.
Para o pepebista, se Geraldo
Alckmin for o adversário do PT
no segundo turno, os tucanos estarão mais suscetíveis a negociar
com o PPB uma troca de apoio estadual que inclua Santos.
"Mal indescritível"
Telma de Souza, candidata petista, não acredita que Mário Covas (PSDB) aceite um alinhamento com o malufismo em sua cidade natal e crê que o governador
retribuirá o apoio que recebeu dela em 98.
"Coloquei a força dos meus 135
mil votos (como deputada) contra o malufismo, um mal indescritível. Tenho certeza que o PSDB
também quer lutar contra isso,
como fiz em 98", declarou.
Blocos opostos
No último debate da campanha,
transmitido na noite de quinta
pela TV Tribuna (afiliada da Rede
Globo), os concorrentes se agruparam em dois blocos. Um, de
discurso antipetista, juntou Mansur e o candidato do PTB, o ex-deputado federal Vicente Cascione.
O outro, de oposição à atual gestão, reuniu, além de Telma, o deputado estadual Edmur Mesquita
(PSDB) e o vereador Tomas Soderberg (PST).
Em um provável segundo turno, a candidata espera ter o apoio
de ambos. Cascione, antipetista,
deverá se alinhar a Mansur. Soderberg e Mesquita devem ficar
com Telma.
Apesar do crescimento da candidatura Mansur ter ameaçado a
posição de Telma, líder de todas
as pesquisas desde março, os petistas, motivados por levantamentos recentes, voltaram a acalentar nos últimos dias o sonho de
vitória no primeiro turno.
"Houve uma clara reversão de
tendências. O tamanho disso ninguém sabe", disse anteontem o
economista Fábio Barbosa, coordenador da campanha do PT.
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