São Paulo, terça-feira, 01 de outubro de 2002

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Carta não basta para o mercado, afirma Malan

DE WASHINGTON

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse ontem que cabe ao próximo presidente da República, e não o atual, acalmar os mercados financeiros. E, numa provável alusão ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não basta "escrever uma carta" para pôr fim às incertezas do mercado. Em junho, o PT divulgou a "Carta ao Povo Brasileiro", por meio da qual prometeu honrar dívidas e cumprir acordos internacionais.
"Não basta escrever uma carta há alguns meses e achar que não vai pairar mais nenhuma dúvida em nenhuma pessoa do mundo porque se escreveu uma carta. É preciso angariar credibilidade com perseverança."
Malan disse que a responsabilidade maior de lidar com as atuais incertezas do mercado é do futuro presidente. "Nós podemos fazer alguma coisa, mas a responsabilidade fundamental é daquele que for eleito presidente. Caberá a ele dirimir dúvidas de maneira crível e confiável, com o anúncio da sua equipe econômica. (MARCIO AITH)



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