São Paulo, sexta-feira, 01 de novembro de 2002

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PANORÂMICA

RIO

Acusada de fraude contra INSS diz ter sido indicada para gerência por Dornelles
Em depoimento ontem à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembléia Legislativa do Rio que apura fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a ex-servidora do órgão Maria do Carmo Batista de Almeida, 54, disse ter sido indicada pelo ex-ministro do Trabalho e deputado federal reeleito, Francisco Dornelles (PPB), para assumir a gerência da Penha (zona norte) em agosto de 1996.
Ela é acusada, com mais 21 pessoas, de participar de uma fraude na gerência que causou um prejuízo de R$ 3 milhões ao INSS, em 1996.
Almeida disse que, ao assumir o cargo, recebeu uma proposta de João Carlos Boechat Capita, um dos réus do processo, para realizar um "trabalho político" na gerência. Segundo ela, Capita disse ser assessor de Dornelles.
O trabalho, disse Almeida, consistia em arrecadar verbas para financiar campanhas do PPB, partido do então ministro. Capita foi preso no último dia 11 pela PF (Polícia Federal) e solto no mesmo dia beneficiado por um habeas corpus.
Procurado por telefone pela Folha, Dornelles não havia sido localizado até as 19h15.
O advogado de Capita, George Tavares, negou o envolvimento do cliente na fraude e disse que uma das motivações de Almeida em envolver o nome de Dornelles no esquema seria o de levar o caso à apreciação do STF (Supremo Tribunal Federal).
DA SUCURSAL DO RIO


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