da Agência Folha, em Londrina

O prefeito de Londrina, Antônio Belinati (PFL), disse ser o maior interessado em uma "apuração isenta" sobre possíveis irregularidades em sua gestão.
Ele negou relação entre o suposto desvio de verbas e as campanhas da mulher e do filho nas eleições de 98. Emília Belinati (PTB) foi reeleita vice-governadora do Paraná, e Antônio Carlos Belinati (PSB), deputado estadual.
"Tenho 30 anos de vida pública e não seria agora, em final de carreira, que iria sujar meu nome", afirmou. Belinati disse que a campanha do filho foi "franciscana" e atribuiu as acusações aos rivais.
O prefeito afirmou que sua postura é "sempre delegar poderes, mas cobrando responsabilidades". Segundo ele, quando houve "evidências" de irregularidades, os responsáveis foram afastados (o ex-secretário Gino Azzolini Neto e o ex-diretor da Comurb Eduardo Alonso de Oliveira).
Oliveira afirmou que "tudo vinha decidido do gabinete do prefeito, logo o secretário de Governo é que pode falar sobre isso".
Azzolini, que negou conhecer o esquema de notas, foi procurado durante toda a última semana pela Agência Folha, mas não retornou as ligações. (JM)

Texto Anterior: Desvio em Londrina chegaria a R$ 30 mi
Índice