DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

No discurso de posse, o governador Jaques Wagner (PT) aproveitou para criticar o PFL -partido que governou o Estado nos últimos 16 anos- e os institutos de pesquisa. "Assim como os negros que dançavam capoeira para despistar os coronéis, o povo baiano dançou capoeira para despistar as pesquisas", disse.
Durante toda a campanha, institutos de pesquisa previram a vitória folgada do governador Paulo Souto (PFL) no primeiro turno. Só na boca-de-urna foi apontada a virada de Wagner. "Por anos a fio, quem dominou a política na Bahia [o PFL] se preocupou muito em concentrar e pouco ou nada em repartir. Isso começa a mudar hoje", disse o novo governador.
Centenas de pessoas que acompanhavam a posse por um telão aproveitaram para provocar o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), pedindo que o aeroporto de Salvador volte a ser denominado "Dois de Julho" -o nome foi mudado para "Deputado Luís Eduardo Magalhães" em homenagem ao filho de ACM, morto em 1998.


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