São Paulo, terça-feira, 02 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice NOS ESTADOS PERNAMBUCO O governador eleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), 41, disse ontem, ao tomar posse do cargo, que o "projeto neoliberal" foi derrotado e que a "democracia formal não basta" para "corrigir distorções que atingem toda a sociedade", em discurso lido na Assembléia Legislativa. Campos ressaltou que "a democracia formal não basta". "Ela é insuficiente para corrigir distorções que atingem toda a sociedade e que só podem ser retificadas com a democratização da economia." Neto do ex-governador Miguel Arraes (1916-2005), que administrou o Estado por três vezes, ele foi aclamado pelas cerca de 3.000 pessoas que acompanharam o evento como uma espécie de "continuador" da obra do ex-líder socialista. MARANHÃO O novo governador, Jackson Lago (PDT), 73, tomou posse ontem à tarde, em São Luís, com discurso conciliatório. Lago pediu que as forças políticas que o elegeram se unam agora em torno de seu governo. Disse que governar o Estado em parceria com os municípios será o eixo de sua administração. Na praça Maria Aragão, afirmou se sentir feliz em começar uma administração junto com o segundo mandato de Lula e que espera contar com a ajuda do petista para melhorar a vida do maranhense SANTA CATARINA O governador reeleito, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), destacou no discurso de posse, como prioridade, intensificar a descentralização administrativa no Estado, que foi dividido em assembléias de desenvolvimento regional, com a proposta de serem criadas mais seis delas -hoje são 30. O objetivo será fomentar obras de infra-estrutura. Para aumentar o número de municípios com esgoto de 12% para 70%, o governo prevê empréstimo de US$ 400 milhões de um banco japonês. Texto Anterior: Na posse, Wagner critica institutos de pesquisa e PFL Próximo Texto: Aécio manda recado a presidente ao cobrar novo pacto federativo Índice

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