São Paulo, sábado, 2 de janeiro de 1999

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FHC 1995

"Sem arrogância, mas com absoluta convicção, eu digo: este país vai dar certo. Não por minha causa, mas por causa de todos nós"
˛
"Vamos aposentar os velhos dilemas ideológicos e as velhas formas de confrontação, e enfrentar os temas que movem a cooperação e o conflito entre os países nos dias de hoje: direitos humanos e democracia; meio ambiente e desenvolvimento sustentável; a dinamização do comércio internacional e a superação das formas de protecionismo e unilateralismo"
˛
"Vou governar para todos. Mas, se for preciso acabar com privilégios de poucos para fazer justiça à imensa maioria dos brasileiros, que ninguém duvide: eu estarei do lado da maioria"
˛
"Sabemos que o desenvolvimento de um país no mundo de hoje não se mede pela quantidade de coisas que produz. O verdadeiro grau de desenvolvimento se mede pela qualidade da atenção que um país dá à sua gente"
˛
"Para dar o salto que se impõe no limiar do novo milênio, não podemos mais conviver com o analfabetismo e o semi- analfabetismo em massa. É uma pobre ilusão achar que o mero consumo de quinquilharias vai nos fazer modernos, se nossas crianças continuarem sem absorver o mínimo indispensável de conhecimento"
˛
"Vieram então anos sombrios. Trouxeram progresso, mas para poucos. E depois nem isso, mas somente o legado de uma dívida externa que amarrou a economia, e de uma inflação que agravou as mazelas sociais na década de 80"
˛
"Recuperamos a confiança no desenvolvimento. Não é mais uma questão de esperança, apenas. Nem é euforia passageira pelos dois bons anos que acabamos de ter. Este ano será melhor. O ano que vem, melhor ainda. Hoje não há especialista sério que preveja para o Brasil outra coisa que não um longo período de crescimento"
˛
"Também nos horrorizamos vendo compatriotas nossos -e ainda que não fossem brasileiros- vendo seres humanos subjugados pela fome, pela doença, pela ignorância, pela violência. Isso não pode continuar"
˛
"Mas a saúde tem que ser encarada -e assim vai ser no meu governo- como prevenção da doença, e não só a cura da doença. Uma visão moderna de saúde inclui saneamento básico, vacinação em massa, alimentação adequada, esporte"
˛
"Por algum tempo, na Presidência de Juscelino Kubitschek, o futuro nos pareceu estar perto. Mas a história dá voltas que nos confundem. Os anos dourados de JK terminaram com inflação e tensões políticas em alta"



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.