São Paulo, sábado, 2 de janeiro de 1999

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Matarazzo admite insatisfação com secretaria de Comunicação

da Sucursal de Brasília

Falante e bem-humorado, o secretário de Comunicação Social da Presidência, Andrea Matarazzo, admitiu ontem que estava insatisfeito com a estrutura que teria de administrar, mas negou que tenha pensado em desistir de assumir o cargo.
"Não houve nada dessa história de demissão. O que aconteceu foram pequenas divergências sobre a maneira como a secretaria iria funcionar, coisas de Brasília", disse.
Matarazzo teria ficado insatisfeito ao saber que não teria acesso direto ao presidente, como acontecia com o ex-secretário Sergio Amaral.
Entre FHC e Matarazzo ficaria o chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho, que funcionaria como elo de ligação entre o presidente e os secretários.
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Atritos
Matarazzo confirmou que houve atritos com Carvalho, mas disse que os motivos foram questões técnicas simples sobre a estrutura da secretaria.
"Era uma discordância sobre quantos DAS (cargos de confiança) eu teria direito. Nada que não pudesse ser contornado. Não cheguei a pensar em não assumir o cargo."
Matarazzo chegou a Brasília por volta das 16h, no mesmo jatinho que trouxe o ministro da Saúde, José Serra. Como Serra, Matarazzo preferiu não falar sobre os planos para a comunicação social do governo.
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"Deixa eu assumir'
"Deixa eu assumir primeiro. A partir da semana que vem vocês podem me perguntar sobre essas questões", disse.
Serra também não quis falar dos planos para a pasta da Saúde em 99, mas afirmou que os cortes em decorrência do ajuste fiscal não comprometeram o pagamento das contas dos hospitais conveniados.



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