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Matarazzo admite insatisfação com secretaria de Comunicação
da Sucursal de Brasília
Falante e bem-humorado, o secretário de Comunicação Social da
Presidência, Andrea Matarazzo,
admitiu ontem que estava insatisfeito com a estrutura que teria de
administrar, mas negou que tenha
pensado em desistir de assumir o
cargo.
"Não houve nada dessa história
de demissão. O que aconteceu foram pequenas divergências sobre a
maneira como a secretaria iria funcionar, coisas de Brasília", disse.
Matarazzo teria ficado insatisfeito ao saber que não teria acesso direto ao presidente, como acontecia
com o ex-secretário Sergio Amaral.
Entre FHC e Matarazzo ficaria o
chefe da Casa Civil, Clóvis Carvalho, que funcionaria como elo de
ligação entre o presidente e os secretários.
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Atritos
Matarazzo confirmou que houve
atritos com Carvalho, mas disse
que os motivos foram questões
técnicas simples sobre a estrutura
da secretaria.
"Era uma discordância sobre
quantos DAS (cargos de confiança) eu teria direito. Nada que não
pudesse ser contornado. Não cheguei a pensar em não assumir o
cargo."
Matarazzo chegou a Brasília por
volta das 16h, no mesmo jatinho
que trouxe o ministro da Saúde,
José Serra. Como Serra, Matarazzo
preferiu não falar sobre os planos
para a comunicação social do governo.
,em
"Deixa eu assumir'
"Deixa eu assumir primeiro. A
partir da semana que vem vocês
podem me perguntar sobre essas
questões", disse.
Serra também não quis falar dos
planos para a pasta da Saúde em
99, mas afirmou que os cortes em
decorrência do ajuste fiscal não
comprometeram o pagamento das
contas dos hospitais conveniados.
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