São Paulo, quinta-feira, 02 de fevereiro de 2006 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Aqui embaixo
E George W. Bush lançou
mesmo seu pró-álcool, no
discurso sobre "o estado da
união". Não citou o Brasil, mas
citaram por ele. De seu assessor
Dan Bartlett, ao "Washington
Post", "Guardian", "Times" etc.:
Prossegue a campanha contra a Google. O destaque do dia foi a professora chinesa Yuen-Ying Chan, no fórum sobre liberdade de expressão que a Al Jazira faz no Qatar, com repercussão pela Europa. Reclamou ela que "uma coisa é a China bloquear o site, outra é a Google ajudar a bloquear". Antes, internautas chineses conseguiam contornar os bloqueios impostos pela ditadura e acessar o Google. Agora, só o Google.cn. Mas nem Google nem as estrelas da nova mídia, como Dan Gillmor: o foco do fórum, ao que parece, é divulgar o canal em inglês da Al Jazira, que vai ao ar no primeiro semestre. O "Guardian" ouviu o diretor, que prometeu que a cobertura de Washington, uma das futuras sedes do canal, seguirá a "perspectiva americana". E explicou: - Nós queremos ser líder de mercado. A BALA Caiu no crime, de vez, o confronto de audiência entre o "Jornal Nacional" e o "Jornal da Record". O primeiro ainda se esforça por manter as aparências, como se ainda se tratasse de um escândalo político. A manchete, ontem: - Primeiro o "Jornal Nacional" denuncia um abuso. Vereadores fingem participar de cursos, enquanto eles fazem turismo com o dinheiro dos cofres públicos. É ou devia ser o outro lado da manchete do "JN" do dia anterior, com o mesmo assunto e que conseguiu conter a ascensão do "JR". Este reagiu a bala, ontem na escalada: - Ex-combatente do Iraque é rendido pela polícia nos Estados Unidos. Ele recebe ordem para se levantar e, quando obedece... [Na imagem, é atingido por três tiros.] Aproximação 1 No "Clarín", o presidenciável peruano Ollanta Humala, novo alvo da histeria antiesquerdista na América Latina, garantiu que o venezuelano Hugo Chávez não o "assessora", acrescentando: - Me aproximei não só de Venezuela, mas também Bolívia -e estou me aproximando de Argentina, Uruguai, Brasil. Como ecoou pelas Américas, em despacho da AP, ele aceitou convite de Lula e vem ao Brasil. Aproximação 2 Ao que parece, a atenção de Bush está toda aqui "embaixo" -e não só no Brasil. No final da tarde, entrou nos sites dos EUA à Argentina a informação de que ele telefonou para o boliviano Evo Morales, antes um pária, e cumprimentou pela vitória na eleição presidencial. Com certo atraso, mas cumprimentou. @ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: Congresso: Renan critica uso de medidas provisórias Próximo Texto: Escândalo do "mensalão"/Novas conexões: PF apura autenticidade da lista de Furnas Índice |
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