São Paulo, quarta-feira, 02 de março de 2005

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PANORÂMICA

SERVIDORES


Funcionalismo rejeita 0,1% de aumento proposto por Lula e reivindica 7,7%
Divididos ainda sobre o que fazer, mas sem falar em greve por ora, as principais lideranças sindicais do funcionalismo público recusaram ontem a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reajustar os salários dos servidores civis em 0,1%.
Enquanto os sindicatos reunidos na Cnesf (Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais) preparam-se para reivindicar reposição de 7,7%, categorias que apóiam a criação de uma nova central sindical para os funcionários públicos, como policiais civis e auditores fiscais da Previdência, Receita e Trabalho, começam hoje a pedir aos deputados e senadores que rejeitem a proposta de Lula.
"Preferimos nada ao 0,1% oferecido pelo presidente, cujo governo revelou-se o pior patrão do mundo", disse Ezequiel Nascimento, presidente do Sindilegis (funcionários do Legislativo). Nascimento reúne-se hoje com Severino Cavalcanti (PP-PE), presidente da Câmara, para pedir seu apoio.
A Cnesf, que participou da convocação de uma greve geral de servidores públicos em maio do ano passado, tem reunião marcada para amanhã para discutir a proposta de reajuste salarial de Lula.
O reajuste de 0,1% dos salários e das aposentadorias foi submetido por Lula ao Congresso. A proposta cumpre uma determinação do Supremo Tribunal Federal e foi classificada de "simbólica" pelo governo. Em nota, o Ministério do Planejamento não descartou reajustes diferenciados a categorias de servidores. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)


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