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Oposição espera aumentar sua bancada
da Sucursal de Brasília
Outra pedra no sapato para Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA)
se reeleger presidente do Senado
são as previsões que partidos de
oposição fazem de aumento nas
suas microbancadas.
Hoje, o bloco formado por PT,
PDT, PSB e PPS tem 12 senadores.
Esses partidos são massacrados
em votações nas quais o governo
tem interesse. Também não podem aspirar à presidência da Casa.
Apesar dessa situação desfavorável atual, a eleição de outubro pode melhorar o quadro para o bloco
de oposição.
Dos 12 senadores, apenas três
têm de renovar o mandato: Eduardo Suplicy (PT-SP), Abdias Nascimento (PDT-RJ) e Júnia Marise
(PDT-MG). Desses três, só Nascimento não deve tentar a reeleição.
Em outros Estados, os oposicionistas esperam conquistar, pelo
menos, mais três ou quatro cadeiras. Os Estados nos quais o bloco
de oposição considera ter chances
de vencer a disputa pelo Senado
são Acre, Alagoas, Pará, Rio Grande do Sul e Sergipe.
Se se confirmarem essas previsões -manter as vagas atuais e
ganhar mais três ou quatro cadeiras-, os oposicionistas voltarão
para Brasília em 99 com uma bancada de 15 ou 16 senadores. Esse
número supera a atual bancada do
PSDB, que é de 14.
Compensação
A avaliação dos oposicionistas é
que a eleição de outubro deve ser
fortemente marcada pelo voto em
Fernando Henrique Cardoso para
presidente (PSDB).
Mas, segundo esse pensamento
da oposição, os eleitores tendem a
compensar o voto em FHC com
outro em candidatos de oposição
para a Câmara e para o Senado.
Isso aconteceu quando Eduardo
Suplicy foi eleito em São Paulo,
em 90. Os eleitores elegeram Luiz
Antônio Fleury Filho (então no
PMDB) para o governo de São
Paulo. Mas deram a um petista a
chance de representar o Estado no
Senado.
(FERNANDO RODRIGUES)
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