da Reportagem Local

A comissão criada pelo ministro Renan Calheiros (Justiça) para rever as investigações internas da PF sobre delegados e agentes envolvidos em irregularidades terminou ontem seu terceiro dia de trabalho sem ao menos ter informações sobre o número de processos disciplinares que deverão ser revistos.
A única coisa que já foi passada para os três membros da comissão é o regulamento da PF e legislação vigente em relação à demissão ou afastamento de policiais.
Para o conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Paulo Castelo Branco, um dos membros da comissão, o que atrasou os trabalhos foi a Procuradoria Geral da República não ter comunicado oficialmente a decisão de não indicar o quarto membro da comissão.
"Perdemos três dias esperando a participação da Procuradoria, mas isso não vai atrapalhar os trabalhos", disse o advogado.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça sustenta que o levantamento dos processos já começou e que será feito em sigilo. O prazo para a comissão apresentar seu relatório é de 15 dias.



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