São Paulo, quarta-feira, 02 de agosto de 2006

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Depoimentos reforçam elo de Cirilo com máfia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os depoimentos de Darci Vedoin e Ronildo Medeiros à Justiça do Mato Grosso reforçam o testemunho de Luiz Antonio Vedoin sobre a ligação do ex-presidente do PT do Ceará José Airton Cirilo com a máfia das ambulâncias. Ambos confirmam que ele participou de negociações com o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT) e com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
Como Luiz Antonio, Darci Vedoin afirma que pessoas identificadas como Raimundo Lacerda Filho e José Caubi Diniz receberam comissão de 5% pelos negócios que Cirilo teria conseguido fechar no Piauí e na pasta da Saúde.
Cirilo, Wellington Dias, Diniz e Lacerda afirmam que os Vedoin e Ronildo estão mentindo e negam negociação com a máfia.
Segundo Darci, o primeiro contato foi feito por Diniz em março de 2003. Ele teria questionado se a Planam tinha créditos a receber da pasta da Saúde por pagamento de ambulâncias. Darci disse crer que Diniz soube da pendência por Antônio de Souza, então chefe-de-gabinete de Costa. "[Darci] se encontra com José Diniz e José Airton para irem ao Ministério da Saúde negociar a liberação dos recursos", diz o documento.
Ronildo diz que o primeiro contato com Diniz e Lacerda aconteceu em Fortaleza (CE). Segundo ele, Luiz Antônio e Darci Vedoin já conheciam Caubi, Lacerda e Cirilo.
Darci e Ronildo reafirmam as declarações de Luiz Antonio sobre José Airton e dizem que o governador Wellington Dias participou pessoalmente de reuniões com o grupo.


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