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Depoimentos reforçam elo de Cirilo com máfia
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os depoimentos de Darci Vedoin e Ronildo Medeiros à Justiça do Mato
Grosso reforçam o testemunho de Luiz Antonio
Vedoin sobre a ligação do
ex-presidente do PT do
Ceará José Airton Cirilo
com a máfia das ambulâncias. Ambos confirmam
que ele participou de negociações com o ex-ministro da Saúde Humberto
Costa (PT) e com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
Como Luiz Antonio,
Darci Vedoin afirma que
pessoas identificadas como Raimundo Lacerda Filho e José Caubi Diniz receberam comissão de 5%
pelos negócios que Cirilo
teria conseguido fechar no
Piauí e na pasta da Saúde.
Cirilo, Wellington Dias,
Diniz e Lacerda afirmam
que os Vedoin e Ronildo
estão mentindo e negam
negociação com a máfia.
Segundo Darci, o primeiro contato foi feito por
Diniz em março de 2003.
Ele teria questionado se a
Planam tinha créditos a
receber da pasta da Saúde
por pagamento de ambulâncias. Darci disse crer
que Diniz soube da pendência por Antônio de
Souza, então chefe-de-gabinete de Costa. "[Darci]
se encontra com José Diniz e José Airton para irem
ao Ministério da Saúde negociar a liberação dos recursos", diz o documento.
Ronildo diz que o primeiro contato com Diniz e
Lacerda aconteceu em
Fortaleza (CE). Segundo
ele, Luiz Antônio e Darci
Vedoin já conheciam Caubi, Lacerda e Cirilo.
Darci e Ronildo reafirmam as declarações de
Luiz Antonio sobre José
Airton e dizem que o governador Wellington Dias
participou pessoalmente
de reuniões com o grupo.
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