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Alvos de novas acusações, 3 senadores serão investigados por Corregedoria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No dia em que Romeu Tuma
(PFL-SP), corregedor do Senado, anunciou a abertura de investigação dos três senadores
suspeitos de participar da máfia dos sanguessugas, surgiram
mais acusações contra eles.
Ney Suassuna (PMDB-PB),
Serys Slhessarenko (PT-MT) e
Magno Malta (PL-ES) são acusados por Luiz Antonio Vedoin
de terem, por meio de assessores, parentes ou outros parlamentares, recebido benefícios
para colaborar com a quadrilha. Os depoimentos de Darci
Vedoin, pai de Luiz Antonio, e
de Ronildo Medeiros, integrante do esquema, elevam o grau
de algumas das acusações.
Sobre Suassuna, que é líder
da bancada do PMDB, Darci diz
ter tratado do esquema com o
assessor Marcelo Cardoso de
Carvalho, mas afirma não acreditar que o senador desconhecesse a fraude. Ele diz ainda que
a quadrilha estava direcionando emendas ao Ministério das
Comunicações "por ser um ministério do PMDB, no qual o senador teria maior influência".
Suassuna nega participação na
fraude. Ele exonerou Cardoso.
Magno Malta foi ontem à tribuna do plenário se defender.
"Se a polícia está grampeando
eles há tanto tempo, deve saber
que não há nada contra este senador ou seus assessores, nada
que nos ligue a essa corja de indignos e mãos-sujas", afirmou.
Ele é acusado de ter recebido,
por meio do deputado Lino
Rossi (PP-MT), um carro dos
Vedoin. Ele confirma ter usado
o carro, por cerca de um ano,
mas diz não ter nenhum contato com a Planam ou os Vedoin.
Darci Vedoin disse que ele usou
o veículo por cerca de três anos.
Na tribuna, Serys disse estar
à disposição para prestar esclarecimentos. Ela é acusada de
ter recebido R$ 35 mil, entregues para seu genro Paulo Roberto. "Meu genro nega ter recebido qualquer benefício."
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