DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Lula se disse "consternado" pela morte do ministro Carlos Alberto Menezes Direito.
Ele afirmou que Direito exerceu diversos cargos "sempre com brilhantismo e elevado espírito público" e que seus votos eram fundamentados com "critério, objetividade e consistência". O Planalto decretou luto de três dias.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que "o Brasil perde um grande homem que impunha exemplar admiração em todos os juízes do país e despertava o respeito do povo brasileiro".
O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, disse que ele tinha um "posicionamento sóbrio e equilibrado diante de questões essenciais ao país e à população".
Os ministros do STF lamentaram a morte do colega: "Chegou pronto ao Supremo. Era portador de um conhecimento clássico das categorias jurídicas. No tribunal, era um peixe dentro d'água, porque gostava do que fazia", disse Carlos Ayres Britto. "Era muito dedicado, um exemplar homem público", disse Marco Aurélio Mello.
Nelson Jobim, O ministro da Defesa e ex-presidente do STF, disse que Direito tinha "um extraordinário senso jurídico".


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