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São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2003

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CASO STO. ANDRÉ

Secretaria nega "conspiração" contra PT em SP

DA REDAÇÃO

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo negou, por meio de sua assessoria, que houvesse uma "conspiração" para conduzir as investigações do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002, de modo a prejudicar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.
A suspeita é citada por petistas em gravações ilegais realizadas pela Polícia Federal, que obteve a quebra do sigilo telefônico de autoridades do PT, a partir de solicitação para investigar tráfico de drogas, seis dias após o sequestro do prefeito, apesar de o assunto não ter vínculo com o assassinato.
A Folha obteve a degravação oficial e integral das fitas. Conforme o jornal revelou ontem, preocupado com a eleição de Lula, o PT montou, após a morte do prefeito, uma operação que consistiu em orientação de depoimentos, monitoramento de entrevistas e até em tentativa de convencer um irmão de Daniel a não "destilar ressentimentos" em público.
Segundo a secretaria, a polícia não teve acesso às escutas. "Causa estranheza o fato de a gravação estar sendo divulgada agora. Ressaltamos que toda a investigação foi acompanhada por um representante do PT, o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh."


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