DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA

Assessor do ministro Antonio Palocci (Fazenda), Ademirson Ariovaldo da Silva informou ontem que não teve nenhuma relação com a Cincotelecom Telecomunicações, e até desconhecia a existência da empresa.
Ele afirmou ainda não possuir ligação com os empresários Artur José Valente de Oliveira Caio e José Paulo Teixeira Cruz Figueredo, sócios da empresa.
O assessor de Palocci disse que conhece Roberto Carlos da Silva Kurzweil, outro sócio da Cincotelecom, mas não informou se as ligações feitas para o celular da empresa foram destinadas ao empresário.
"Kurzweil não tem absolutamente nenhuma ligação com bingos, jogos ou caça-níqueis", afirmou ontem o advogado Miguel Pereira Neto, que defende o empresário na CPI dos Bingos.
Pereira Neto disse a empresa Cincotelecom "nem chegou a funcionar" e está encerrada desde o começo do ano passado. A CPI, com base em informação da Receita Federal, afirmou que a empresa está ativa.
Sobre as ligações com Ademirson, o advogado disse que podem ter sido contatos para locação de carros blindados para Palocci.
A reportagem não localizou ontem Caio e Figueredo.

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