São Paulo, sexta-feira, 03 de março de 2006
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Limpar a casa
A brindo edição em parte
dedicada a Lula, o título do
editorial da "Economist" soa
quase entusiasmado: ![]() A edição quase exagerada da "Economist" é preparatória da visita de Estado da semana que vem. A agência Reuters noticiou ontem que o presidente vai se reunir "com "o creme e a nata" empresarial e financeira". De outra parte, Lula já surgia ontem nos tablóides de Londres, para ser preciso, em uma coluna do "Daily Mail". Pelo que anuncia Richard Kay, "conhecido pelas boas fontes que tem junto à família real", no relato da BBC Brasil, a rainha Elizabeth 2ª deve transmitir a Lula "um pedido de desculpas velado" pelo assassinato de Jean Charles de Menezes. A AGENDA Se a "Economist" entrevista Lula, Larry Rohter reage com FHC, Tasso Jereissati e Bolívar Lamounier no "New York Times". Do primeiro parágrafo: - Há um ano, Lula parecia imbatível... Agora, porém, com o presidente enfraquecido pelo pior escândalo de corrupção na história moderna do Brasil, o principal partido de oposição tem o problema oposto: dois fortes postulantes à candidatura que só um pode vencer. Mas FHC, como sublinhou o blog Primeira Leitura, de Reinaldo Azevedo, se concentrou no que mais importa, citando a campanha de John Kerry em 2004: - Eu estava nos EUA e fiquei chocado como o partido se deixou levar pela agenda do governo. Você tem que determinar a agenda. Se você deixa o outro lado fazê-lo, vai perder, porque eles escolhem o terreno onde lutar. É o que está em jogo nas entrevistas mais recentes do ex-presidente sobre corrupção -e agora no noticiário pós-Carnaval, a começar do "Jornal Nacional". ![]() Antes, porém, tem o enfrentamento dos "dois fortes postulantes". A Globo, que antes se recusou a noticiar a pesquisa CNT/Sensus, ontem destacou a Setcesp/Ibope, anunciando que "Geraldo Alckmin aparece com 40%" para o Senado e "Eduardo Suplicy tem 29%". Segundo o Noblog, de Ricardo A. Setti, "por mais que não admita ter um plano B, Alckmin deverá concorrer ao Senado caso seja preterido". Segundo o próprio, não -ao menos pelo que se lia ontem no UOL.
@ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: Dança das cadeiras: Agnelo vai deixar pasta visando ao governo do DF Próximo Texto: Igreja: Para CNBB, presidente é submisso a credores Índice |
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