São Paulo, domingo, 03 de abril de 2005

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CONTAS PÚBLICAS

Privatizações somaram R$ 12 bilhões

DA REDAÇÃO

Criado em 1996, sob o governo Mário Covas (1995-2001), o PED (Programa Estadual de Desestatização) privatizou sete empresas paulistas, entre elas seis do setor elétrico (CPFL, Metropolitana EME, Elektro, Bandeirante EBE, Cesp Paranapanema e Cesp Tietê) e uma de gás (Comgás).
Das privatizações realizadas, cujo valor de operação total foi de R$ 12,3 bilhões, foi gerada uma transferência de dívida de R$ 9,46 bilhões, segundo relatório da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A empresa vendida pelo mais alto valor foi a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), por R$ 3,53 bilhões.
O PED, de cujo conselho o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi presidente de 1996 a 1998, gerou outros recursos financeiros, além daqueles por meio dos leilões de privatização, que ocorreram entre 1997 e 1999.
O governo paulista abriu o capital (venda de ações, considerado o primeiro passo para a privatização) da Sabesp (companhia de saneamento básico), da Eletropaulo, da Elektro e da CPFL.
Além disso, realizou a transferência ao governo federal de sete empresas, entre elas o banco Banespa (cujo valor de operação foi de R$ 2,03 bilhões), a Fepasa (setor ferroviário; por R$ 2,65 bilhões) e a Ceagesp (abastecimento; por R$ 250 milhões).
Com a transferência contratual à União, o governo federal assume integralmente a administração da empresa. Depois da transferência do Banespa, em 1999, o banco foi à leilão de privatização e foi comprado pelo grupo Santander, em 2000, por R$ 7,05 bilhões.
Por meio do PED, o governo de São Paulo ainda realizou a concessão de rodovias, cuja operação somou R$ 2,67 bilhões e representou cerca de 40% do total de estradas já privatizadas no país.


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