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CONTAS PÚBLICAS
Privatizações somaram R$ 12 bilhões
DA REDAÇÃO
Criado em 1996, sob o governo
Mário Covas (1995-2001), o PED
(Programa Estadual de Desestatização) privatizou sete empresas
paulistas, entre elas seis do setor
elétrico (CPFL, Metropolitana
EME, Elektro, Bandeirante EBE,
Cesp Paranapanema e Cesp Tietê)
e uma de gás (Comgás).
Das privatizações realizadas,
cujo valor de operação total foi de
R$ 12,3 bilhões, foi gerada uma
transferência de dívida de R$ 9,46
bilhões, segundo relatório da Secretaria da Fazenda do Estado de
São Paulo. A empresa vendida pelo mais alto valor foi a CPFL
(Companhia Paulista de Força e
Luz), por R$ 3,53 bilhões.
O PED, de cujo conselho o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) foi presidente de 1996 a
1998, gerou outros recursos financeiros, além daqueles por meio
dos leilões de privatização, que
ocorreram entre 1997 e 1999.
O governo paulista abriu o capital (venda de ações, considerado o
primeiro passo para a privatização) da Sabesp (companhia de saneamento básico), da Eletropaulo, da Elektro e da CPFL.
Além disso, realizou a transferência ao governo federal de sete
empresas, entre elas o banco Banespa (cujo valor de operação foi
de R$ 2,03 bilhões), a Fepasa (setor ferroviário; por R$ 2,65 bilhões) e a Ceagesp (abastecimento; por R$ 250 milhões).
Com a transferência contratual
à União, o governo federal assume integralmente a administração da empresa. Depois da transferência do Banespa, em 1999, o
banco foi à leilão de privatização e
foi comprado pelo grupo Santander, em 2000, por R$ 7,05 bilhões.
Por meio do PED, o governo de
São Paulo ainda realizou a concessão de rodovias, cuja operação
somou R$ 2,67 bilhões e representou cerca de 40% do total de estradas já privatizadas no país.
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